Você, que carrega pelas ruas esse balão que não tem o ar dos meus pulmões, esse balão que me angustia.
Você, que não se cala nem quando está dormindo e gosta de contar histórias para quem quiser – e para quem não quiser – ouvir.
Você, que brinca com a comida e bebe a água que cai do céu, que rala os joelhos na estrada e ri da própria dor.
Você, que ainda não sentiu dores piores, mostra para mim o seu sorriso de menina que tem as janelas mais vivas que já vi na vida.
Você, que ri só de pensar em cócegas e esconde-esconde o próprio esconderijo para ninguém mais encontrá-la.
Você, que está sempre tão presente, não voe para tão longe de mim com seu balão de gás.
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