Aprendi que votar é teclar um desejo.
Não um desejo pessoal, individual, menor, mas um desejo social, coletivo. Exerço
esse direito duramente recuperado e cumpro esse dever cidadão desde os tempos
em que o voto era escrito em cédula de papel.
Por isso, preparo-me para o dia da
eleição — dia emocionante, pelo tanto que custou à minha geração essa
conquista. Aprendi a estabelecer critérios para digitar na urna eletrônica os
meus candidato(a)s.
1 – Qual a história de vida do(a)
candidato(a) qual à sua atuação social?
2 – A honestidade em sua vida é
inquestionável?
3 – Quais são as linhas programáticas
de seu partido?
4 – Como o(a) candidato(a) pretende
contribuir para superar as desigualdade sociais,da irresponsabilidade
ambiental, das várias violências,dos preconceitos?
5 – Como considera os servidores
públicos?
6 – Como se posiciona em relação aos
escândalos de corrupção?
7 – Quem está financiando sua
campanha, e com que objetivos?
8 – Como está desenvolvendo sua
campanha? Pelo convencimento através de causas?
9 – Quais suas propostas para as
políticas públicas na cidade, os recursos e as maneiras de implementá-las?
10 – Como considera o povo de quem
busca o apoio: como massa de manobra?
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Como são as pessoas que estão em sua campanha?
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Qual a visão de clientelismo que seus auxiliares tem?
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Ele e seus auxiliares tem condições de se manterem sem cargos?
Faço as mesmas indagações na escolha
do meu vereador. Acrescentando o questionamento sobre seu compromisso em
fiscalizar o Executivo. A nossa política anda muito degenerada. Mas na solidão da
cabine, na frente da urna, temos a chance de dar uma resposta a tudo isso.
E a
obrigação!
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