Hoje, aqueles tempos cinzentos, de chumbo são como cenas de filme antigo, histórias desbotadas, sinto me anos-luz do adolecente, militante do movimento estudantil via Pastoral (JEC) com seus 16 anos, sua revolta e pulsão de ser herói, vivendo a aventura da geração que depois, cortou-se com cacos do sonho. Não me desconforta e nem me enaltece esse passado.
Tive a tríplice felicidade de sobreviver, não ter sido capturado, seviciado e não terem me matado. A ventura de ter participado, a sorte que me permitiu escapar.
As cicatrizes são relativamente brandas.
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