terça-feira, 27 de maio de 2014

SER, NASCER, EXISTIR

Viva a liberdade de ser aquilo que nasceu para existir!”


Nascer para ser. Ser,nascer,existir,pois é um raciocínio que me acompanha desde sempre. Se nasci, sou legítimo para existir da maneira que escolhi,o nascimento me credencia ao ser e estar no mundo, porque esta é a vida que tenho. E não devemos a desperdiçar sendo o que os outros querem. Ser o
que existe em plenitude por que concebido e nascido. Recebo a graça de estar aqui, e faço isto da melhor maneira, porque é oportunidade imperdível.
Se era pra ser outro, eu não deveriamos ter sido parido; e já que fomos,
aproveitaremos.
Me sabendo único, encaro todos os meus semelhantes como únicos também. Originalíssimos em seus universos pessoais, pois cada um tem uma história única que nos forjou desta maneira particular que somos. Não busco iguais, não quero gente padronizada. Não acredito em pensamentos totalizantes, tipo todo favelado é assim, nenhum Funkeiro presta, etc...acho burrrice não sacar o específico que é ser alguém.
Me percebendo complexo, acredito na complexidade de cada um e, sendo
eu, deixo os outros serem o que quiserem,e pergunto: isto é você ou o que os outros te convenceram de ser? Sou incapaz de ditar regras para o existir.Tudo isto para chegar às três regrinhas que o juiz tenta colocar no misterioso mundo, para manter uma religião como desqualificada.
Ele me diz que o Deus dela é pior que o dele porque transmitido oralmente
e não por escritos. Para ser,tenho que escrever.Depois ele me diz que a hierarquia não é bacana, melhor a de quem tem Papa, Rabino, melhor escadinha que todos os sacerdotes livres para existir.Para ser, tenho que ter chefão. E por fim nada de vários Orixás e um Olorum, negativo, só pode ser um Deus e a-ca-bou.Para ser é necessário monoteísmo.
Como a vida é maior que qualquer despacho judicial, acredito piamente na fé alheia e compreendo as grandezas dos dogmas.

Não quero chutar santa, não quero fazer piada com Alá. Quero viver e deixar viver.

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