segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Hipocrisia no Brasil da maluquice

Foi hilário ler as declarações de Eduardo Cunha admitindo
que “controla” contas na Suíça. Depois, teve o juiz
que retorna a seu cargo, sem falar na saída da juíza que 
deu fôlego à investigação nas empresas do filho de Lula.
Coroando a maluquice,a preocupação maior das autoridades
ficou por conta do vazamento da notícia na ‘Época’, isso,
sim,um caso a ser investigado!Vamos ao ‘comportamento’ ético e
moral dos envolvidos?
Em relação às contas na Suíça Eduardo Cunha, pegando carona
no sobrenome,‘cunhou’versão simples e descarada, recheada de
cinismo,bem dentro da ‘moda’ como as questões sérias são tra
tadas no país. Tentam nos fazer de bobos,ou melhor, não estão
nem aí para o que pensamos deles!
Qualquer resposta sem o menor cabimento dita com cara séria,
pensam eles, é transformada em pretensa verdade com peso e
valor. Ele bem merecia como resposta algo mais hilário ainda da
parte de quem escuta: “Essa é boa!Tá me tirando de otário?!”
Qualquer brasileiro que escuta e olhaa fisionomia deles deve
pensar assim. Eles, ao contrário, com o rosto sério, fisionomia
impenetrável,sustentam a verdade que querem vender: “As contas foram
abertas em meu nome e em nomes de parentes e empresas. Sou
apenas o administrador delas!”
Pronto, está dito, dou fé, é verdade,prove o contrário. Vale não
esquecer que o ônus da prova é de quem acusa: “Se você não tem
provas, não se arvore, pode ser processado por calúnia e difama-
ção! É bom ter cuidado, você pode virar réu nessa!”
Nesse quadrado envolvendo essas duas notícias, ficam a cara
da juíza substituída que autorizou a busca na empresa do filho
do Lula, condenada a descansar,e a declaração do juiz que estava
no STJ.Ele,justificando a volta ao cargo, declarou: “Meu trabalho
no STJ acabou, sou o juiz natural do caso e não posso simplesmente
repassar a tarefa a outra colega!”
Justo a que deu novo fôlego àmOperação Zelotes? A notícia é de
tirar o fôlego, deve ser esse,então,o motivo da volta do fulano.
Em se tratando de Judiciário, alguém dizer que acabou o trabalho 
no STJ é nomínimo curioso.
São tempos de legalização do cinismo,da hipocrisia,do mau-caratismo
e de tudo que é moralmente desprezível se pode imaginar e esperar 
como resposta para se sair ‘bem’de uma pergunta.

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