domingo, 25 de março de 2018

É (ELA)

  Para Marielle e tantas outras.

É... parece que existe muita alma nessa calma... uma alma que tenta aprender com os altos e baixos, com o sol e a lua, com o choro e o riso. Uma alma que tenta absorver o que de bom acontece ao seu redor, e leva pra dentro , e guarda, e preserva, e se alimenta disso.

É... parece mesmo que nessa calma toda, existe muita alma, mais de uma... umas tantas que se desdobram para sobreviver diante de uma existência tão intensa. Sábia vida que a dotou de tranquilidade, mesmo diante de tantas revoluções internas.


Alma calma e aprendiz, que senta como criança ao redor dos dias floridos para admirar a beleza que existe na natureza, em uma palavra de amor, em um coração generoso, um gesto de delicadeza. Que se guarda, quando doída, silencia quando precisa entender, dá pausas para se iluminar, fortalecer, refazer, renascer.


Parece que aprende às avessas, atrapalhada, do seu jeito, o significado de guerra e paz, bom e ruim, bem e mal. Talvez por isso busca, luta, paga o preço, vira o jogo, resiste, insiste.


É... a vida a mostrou, ela custou mas entendeu.
É de frente e com coragem, que se enfrenta a ventania
e se aprende o que é ser calmaria...

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