terça-feira, 26 de março de 2019
OSTENTAÇÃO.
Rudah, na vida conheci muito empregadinho de bosta, verdadeiros puxa-sacos, baba ovo de patrão que adoravam tirar fotos ao lado deles. Sentiam-se importantes e ficavam orgulhosos em postar essas fotos (Aliás, gente que gosta de postar fotos ao lado de pessoas que eles julgam importantes - com raras exceções - só mostram sua insignificância).
O BOZO representa bem esse tipo de gente, quer entrar no grupo dos ricos para SE SENTIR IMPORTANTE,está DESLUMBRADO com sua visita a Trump e num gesto de pura ostentação quer mostrar a todos que agora é amiguinho dos países ricos, nem que para isso tenha que vender a dignidade e a independência do país.
Independência que conquistamos com Lula botando o FMI para fora!
2 CARTA PARA RUDAH, ARTHUR,BERNARDO, MATEUS, HELENA,MARIANA, BERNARDO, MIGUEL,...e todxs.
Rudah, não tenha medo do mundo, você tem uma raiz que lhe rege.
Somos da paz, casa com a porta sempre aberta, e um cachorro que não morde, (só pra dar boas vindas),mas se a gente fica brabo a vista embassa, não aceitamos conversa torta, um povo arrochado não tem quem aguente, sempre vai haver quem se deixa levar por "salvadores da pátria".
Ser Capitão do Mato é a saída dos covardes, eles só esquecem que igualdade é a única e verdadeira verdade.
Ninguém voltará pra Senzala, nem pra cozinha, nem por armário, e gritamos bem alto: FASCISTA , SANGUE RUIM.
Nós damos nó em pingo d'água, nos beliscamos azulejo, tiramos leite de pedra, nosso coração emocionado só nos obriga a dizer: não tem nada que não possamos fazer!
Não queremos ser rico, queremos comer, queremos beber, queremos ter casa pra morar, e paz pra nossa gente.
Nosso povo é forte, é lindo, Euroafroindio.
Não mexa conosco!
quinta-feira, 14 de março de 2019
CARTA PARA RUDAH, ARTHUR, MARIANA, BERNARDO, MIGUEL,...e todxs.
Rudah, há uma estranha gente que passou o ano de 2018 ensinando crianças iguais a voce a fazer gesto de "arminha" com as mãos, mas agora se diz horrorizada com a tragédia de Suzano, em São Paulo.
Parece que essa gente não sabia, e agora descobriu, a única razão da existência das armas: matar. Uma arma não serve para absolutamente mais nada, apenas matar.
Rudah, essa mesma estranha gente defendeu em 2018 o candidato à presidência que dizia abertamente ser contrário às fiscalizações ambientais efetuadas pelos órgão competentes, sob o discurso da desburocratização e da eficiência, mas ficou horrorizada com a tragédia de Brumadinho, em Minas Gerais.
Parece que essa gente não sabia, e depois descobriu, que os órgãos de fiscalização servem justamente para não permitir que a barbárie se instale no sistema capitalista, que apenas explora o meio ambiente e as vidas, sem nenhum escrúpulo, para ampliar seus lucros.
Rudah, essa estranha gente que frequentava templos religiosos, fazendo gestos de "arminha" e dizendo-se pura de valores e princípios, essa estranha gente mórbida e nociva, é sim responsável por cada tragédia que tem abalado nosso país, pois indivíduos e empresas sentem-se agora empoderados para matar, destruir e machucar sem que sequer se sintam envergonhados por suas ações e projetos.
Rudah, essa estranha gente é hipócrita.
quarta-feira, 6 de março de 2019
O SAMBA TEM DESSAS COISAS.
A Mangueira "no som do seu tamborim e no rufar do seu tambor" ensina que a história do negro tem que ser contada pelos negros, a história dos indígenas pelos indígenas, das mulheres pelas mulheres etc. Contar a própria história é um ato político.
É impossível falar de história sem falar sobre poder. Não permitir que o outro conte sua própria história é destruir o outro. Quando nós rejeitamos uma única história, quando percebemos que nunca há apenas uma história sobre nenhum lugar, nós reconquistamos nosso espaço.
Acredito que o samba da Mangueira propõe exatamente isto: reconquistar um espaço,e esse espaco passa pela memória feita pelos seus protagonistas. E não há história neutra.
Marielle, por exemplo, por parte do poder é considerada defensora de bandidos, mas por outra parte é considerada defensora dos direitos humanos; Lula da mesma forma tanto pode ser visto como bandido ou como preso político. A libertação da escravatura, na mesma perspetiva, pode ser vista como fruto da bondade da princesa branca ou como processo de luta da população negra.
A Mangueira, então, faz perguntas seríssimas: De que parte do poder você vê a história? A história que você ouve e conta é a versão do caçador ou a versão da caça ?
Parabéns e obrigado, Estação Primeira de Mangueira. Só o Samba poderia com afroternura chamar um Brasil tão regredido em suas potencialidades civilizatórias de "meu nego" e " meu dengo".
E, desse jeito carinhoso e familiar, o samba o chama a rever sua história a partir dos que o sistema de poder querem ocultar e silenciar.
A mangueira insiste: "Brasil, chegou a vez de ouvir as Marias, Mahis, Marielles, Malês". E isso é revolucionário...
O SAMBA tem dessas coisas... O SAMBA tem muito a ensinar.
O SAMBA tem uma afropotência extraordinária de, muitas vezes, falar de revolução sem falar de revolução!!!
Contemos, pois, nossas histórias; resgatemos nossos heróis e heroínas, reconquistemos nossos espaços, assumamos de fato, coletivamente, o nosso Brasil com nome de Dandara e rosto de Cariri.
E que possamos, assumindo nossos compromissos históricos, com alegria democrática de um carnaval sem fim, poder chamar todos os dias esse Brasil pluriversal de "meu nego" e "meu dengo".
O Brasil, como disse Caetano Veloso na época do assassinato de Moa do Katendê, "não pode ser reduzido a essa coisa bárbara".
Não se faz política ou revolução sem cafuné, sem dengo e sem chamego. E o Brasil carece de cheiro no cangote!
Como uma Preta-Velha, a Estação Primeira de Mangueira bota o Brasil no colo, o chama de "dengo" e o ajuda a ouvir "histórias que os livros não contam".
Rudah, como a Doidamares viu Jesus na goiabeira, eu o vi desfilando sorridente na MANGUEIRA!
É impossível falar de história sem falar sobre poder. Não permitir que o outro conte sua própria história é destruir o outro. Quando nós rejeitamos uma única história, quando percebemos que nunca há apenas uma história sobre nenhum lugar, nós reconquistamos nosso espaço.
Acredito que o samba da Mangueira propõe exatamente isto: reconquistar um espaço,e esse espaco passa pela memória feita pelos seus protagonistas. E não há história neutra.
Marielle, por exemplo, por parte do poder é considerada defensora de bandidos, mas por outra parte é considerada defensora dos direitos humanos; Lula da mesma forma tanto pode ser visto como bandido ou como preso político. A libertação da escravatura, na mesma perspetiva, pode ser vista como fruto da bondade da princesa branca ou como processo de luta da população negra.
A Mangueira, então, faz perguntas seríssimas: De que parte do poder você vê a história? A história que você ouve e conta é a versão do caçador ou a versão da caça ?
Parabéns e obrigado, Estação Primeira de Mangueira. Só o Samba poderia com afroternura chamar um Brasil tão regredido em suas potencialidades civilizatórias de "meu nego" e " meu dengo".
E, desse jeito carinhoso e familiar, o samba o chama a rever sua história a partir dos que o sistema de poder querem ocultar e silenciar.
A mangueira insiste: "Brasil, chegou a vez de ouvir as Marias, Mahis, Marielles, Malês". E isso é revolucionário...
O SAMBA tem dessas coisas... O SAMBA tem muito a ensinar.
O SAMBA tem uma afropotência extraordinária de, muitas vezes, falar de revolução sem falar de revolução!!!
Contemos, pois, nossas histórias; resgatemos nossos heróis e heroínas, reconquistemos nossos espaços, assumamos de fato, coletivamente, o nosso Brasil com nome de Dandara e rosto de Cariri.
E que possamos, assumindo nossos compromissos históricos, com alegria democrática de um carnaval sem fim, poder chamar todos os dias esse Brasil pluriversal de "meu nego" e "meu dengo".
O Brasil, como disse Caetano Veloso na época do assassinato de Moa do Katendê, "não pode ser reduzido a essa coisa bárbara".
Não se faz política ou revolução sem cafuné, sem dengo e sem chamego. E o Brasil carece de cheiro no cangote!
Como uma Preta-Velha, a Estação Primeira de Mangueira bota o Brasil no colo, o chama de "dengo" e o ajuda a ouvir "histórias que os livros não contam".
Rudah, como a Doidamares viu Jesus na goiabeira, eu o vi desfilando sorridente na MANGUEIRA!
segunda-feira, 4 de março de 2019
H O M I L I A
Rudah, Deus quando estava criando os povos, mandou o anjo que o ajudava dá duas características a cada.
-Aos Suíços, Deus os fez estudiosos e respeitadores da lei.
-Os ingleses, Deus os fez organizados e pontuais.
-Os Japoneses, Ele fez trabalhadores e disciplinados.
-Os Italianos, Ele fez alegres e românticos.
-Deus fez os Franceses, cultos e finos.
O anjo anotou, mas logo em seguida, cheio de humildade e de medo, perguntou:
-Senhor, a todos os povos do mundo foram dadas duas virtudes, mas aos brasileiros foram dadas três! Isto não osfará soberbos em relação aos demais povos da terra?
-Muito bem observado, bom anjo! exclamou o Senhor.
Isto é verdade! Porém saiba que os brasileiros, jamais poderão utilizar mais de duas virtudes simultaneamente, somente duas como os outros povos.
Assim, o brasileiro que for seguidor de Bolsonaro e honesto, não pode ser inteligente.
O que for seguidor de Bolsonaro e inteligente, não pode ser honesto.
É o que for i inteligente e honesto, não pode ser seguidor de Bolsonaro!!!!
PALAVRAS DO SENHOR!!!!
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