Estamos a dois dias de conhecer a pessoa (ou o partido, PT ou
PSDB?) que presidirá o Brasil pelos próximos quatro anos.
O que essas siglas representam?
Partidos de esquerda são mais atentos às questões sociais; veem
o Estado como responsável pela geração de emprego e redução da
desigualdade. Já os partidos de direita defendem que o Estado
deve intervir o menos possível na vida dos cidadãos e mais no controle das
contas públicas e redução da inflação.
Para algumas pessoas as eleições são personalistas, votam na
figura do candidato, e não em suas siglas partidárias.
Outros veem que é através dos partidos políticos, pelos seus
programas de governo, que o eleitor deve se informa a respeito do posicionamento dos candidatos ao cargo
público e quais as suas prioridades em políticas públicas.
Este segundo turno pôs em xeque a visão de que ideologias e
partidos políticos não importam. Estamos diante da escolha entre duas visões de
mundo opostas, uma que defende um Estado mais atuante, favorável ao governo
como provedor de direitos sociais, e a outra que defende o Estado mínimo, ou
seja, o mercado deve apresentar as condições favoráveis para que os cidadãos consigam, através dele,
alcançar seus direitos.
Como eleitores, resta-nos fazer a escolha com base na nossa visão
de mundo, e no histórico de cada partido quando do exercício da presidência. Se
em algum momento do passado recente tais visões eram apresentadas aos eleitores
através apenas dos discursos de campanha e programas de governo, hoje, para os
que não são tão jovens, já é possível comparar sua prática governamental e
consequências para o país em termos de desenvolvimento econômico e inclusão
social.
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