terça-feira, 31 de janeiro de 2023

SURTO

 





Se quisesse eu podia ´tá gargalhando

exultante tem dias já

que não chove cinza nem desaba calor demais desse céu de fumaça.


Se quisesse eu podia ignorar meus pudores de ser feliz.


Mas eu sei ser feliz?


Não sei.


Digo, não é que eu não saiba, é só que não sei se sei, e nem vou perguntar mais depois dessa última vez.


Olha


Ela levanta o vestido que é mais uma nuvem cinza do que um vestido, ela levanta a nuvem e mostra os tornozelos avariados.


Eu tô satisfeita, pode apostar, eu tô muitíssimo satisfeita

em poder caminhar pelas ruas sem perder o equilíbrio.

Eu tô quem sabe

até agradecida ao universo, vai saber,

por ter ossos, músculos

colágeno, nervos, tendões, gengiva

e esses órgãos.


Quase bem protegidos, e embora eu não seja nenhum Einstein, esse cérebro, meu é aventureiro, é ter

esse cérebro que me ajuda a sentir melhor

e mais profundo.


Esse objeto é uma edição de A Origem das espécies, do Darwin.


É o meu coração,

no mês que vem não sei o que será dele, digo do coração

não da teoria.


Nesse mês, enquanto leio, esse coração, esse meu cérebro está sentimentalóide,

o livro não é sentimentalóide,

objetos não são sentimentalóides,

teorias não deveriam ser sentimentalóides,

o meu cérebro, no entanto o meu cérebro é sentimentalóide.


Mas, por sua vez, meu coração é um trabalhador braçal e de fato exige força, exige braço, e a leitura de um coração como esse.


Não pense que peguei essas palavras ao acaso, 

(o livro de Darwin)

esse objeto grosso

repleto de magia

pesado de genialidade, não pense que fiz isso, de pegá-lo só pra fazer uma cena, mostrar que leio, sei que é necessário leituras.


Um livro grosso

caudaloso, místico, não eu de fato

estou falando desse coração chamado

A Origem das Espécies, esse irmãozinho mais novo da Bíblia


Meu cérebro

é sentimentalóide 

meu coração,

um trabalhador braçal.

Isso eu já disse, mas

eu não disse que

sendo meu cérebro um bobão-babão

e meu coração um estivador, com os dois um de bem com o outro, eu posso filosofar, posso até fingir ser poeta,

posso gritar vivas para o corpo, já que o corpo é um brinquedo e tanto. (Poeta é um fingidor, finge que é dor, a dor que finge que sente)


O corpo é um brinquedo e tanto,

isso eu descobri

com meu primeiro namoro, Darwin,

com ela eu tinha uma fábrica de suco de saliva, era só juntar língua com língua

e a gente tinha que engarrafar e comercializar o suco.


ai ai


ai ai ai


Se quisesse eu podia mesmo está gargalhando.


Vou fazer uma lista de males que eu não tenho e de sortes que eu tenho, sei lá, vai saber.


Lista de coisa nenhuma vou fazer.


É o momento para uma longa pausa.


Uma lista de coisa nenhuma vou fazer, mas por causa de tudo que eu disse, acho que é necessário que eu diga que não sofro de diabetes.


Ela fala isso sofrendo, enquanto começa a tentá deitar.


Não sofro de diabetes,

não sofro de dia

não sofro de

não sofro

não

sofro


Ela tenta, mas não consegue deitar. Mas uma vez ela não consegue deitar. Ela já está chorando.


Talvez seja por isso

que nesse momento eu esteja tendo esse

surto de algodão doce!

domingo, 29 de janeiro de 2023

O TOSCO

 


Os descasos do antigo governo em relação aos povos indígenas começou no inicio do desgoverno. Quando  Bolsonaro, de alcunha "o tosco" assumiu a Presidência, queria colocar a Funai no Ministério da Agricultura, como se os índios fossem plantas. São dois genocídios: um com a Covid e outro com os ianomâmis. Será que tem mais?

Na tragédia humanitária dos ianomâmis, não há qualquer referência a Marcelo Queiroga, ex-ministro da Saúde no desgoverno passado. Durante a sua (falta de) gestão não foi realizada qualquer intervenção para proteção e tratamento dos povos indígenas. Sua atuação no MS foi um desastre. Considero Queiroga um ex-médico, pois agiu apenas como cooptado por uma seita fanática, se esquecendo do juramento de Hipócrates. Deveria ser incluído no inquérito que apura os crimes contra os ianomâmis e também ser responsabilizado, pois, se tivesse comportamento responsável com a profissão, com a formação, não teria se omitido criminosamente. Aguardo posicionamento do Conselho Federal de Medicina.

sábado, 28 de janeiro de 2023

MEL MELÃO



Alguns pensamentos meus, se pudesse revelá-los, fazê-los viver... 

São pensamentos simples, que estão em todas pessoas sinceras, pessoas empáticas. 

Gostaria que esses pensamentos que trazemos na mente, acrescentassem luminosidade às estrelas, beleza ao mundo e maior amor aos corações.

Trouxessem coração de mamão com mel, Coração de melão, Coração de sim sem não, Coração como cães no sol da manhã, Coração macio como novelo de lá, 

Como um porto perto, certo pra atracar

Esquecer 

As cruzes, 

As fazes, 

As frases, 

As crases

Corre, 

Chore, 

Se permitir,

Posso te consolar.

Corações todos,.... pelo corpo tooooodo!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Reinventar

 


Lembrar não doeria

se a lembrança não aprisionasse

o que esqueci.

A minha memória

reinventa esquecimentos.


Descobri que:


Meu cérebro

um trabalhador braçal

isso eu já sabia, mas

eu não sabia que

sendo meu cérebro um

bobão, meu coração estivador.


Os dois, um de bem com o outro

posso filosofar 

grito, te esqueci.  

Lembro que esquecer

É difícil pra quem sofre de amnésia seletiva!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

A culpa dos manipuladores



Eu acuso os profetas, os manipuladores, os bons de fala e, os reis do engajamento. Todos os influenciadores escondidos covardemente atrás de seus teclados são mensageiros, são agentes do caos, da tentativa desajeitada, de dar golpe no país.

O semiburguês, semiletrado e semirrico — que defende a sua pensão, sua renda e seus valores semi conservadores, 

semirreligiosos e semimoralistas— semibabacas.

É esse conservador, deitado na rede, olhando para a piscina de azulejos, cercada de fina camada de concreto armado, um olho no churrasco e outro nas redes sociais, que destila o levante patriótico. Essa turma da vida semiganha alimenta a conspiração, o complô.

Não são só o pedreiro de Lagoa Santa, o estoquista de Jaguariúna, a enfermeira de Votuporanga, a manicure de Pântano Grande, o agricultor de Gravataí, o servidor de Pancas e a comerciante de Porangatu — que ganharam um lanche e uma passagem para Brasília —que se deve processar, julgar e incriminar. Eles são inocentes e talvez os verdadeiros mártires de uma “elitezeca” egoísta, manipuladora, preconceituosa, covarde e preguiçosa. Eles seguem, não influenciam ninguém.

A internet e suas redes sociais não são a redenção do oprimido nem a democratização da informação, tampouco o megafone do encarcerado na busca pela sobrevivência. Este não tem tempo nem paciência para isso. A elite socioeconômica, de outra perspectiva, torce o nariz para esses subalternos. A grande mídia também. Elas não têm tempo nem paciência para isso. As redes sociais são, antes de tudo, o playground e a tribuna do mediano, do medo da mudança e do pavor da perda de pequenos e frágeis privilégios —herdados, meritocráticos ou “surrupiáticos”.

Sim, vamos julgar quem vandalizou o Palácio do Planalto ou apunhalou o Di Cavalcanti. Sim, vamos julgar quem pagou a excursão o lanche. Sim, também os autores intelectuais e os ideólogos. Mas são os banalizadores da infâmia, da irresponsabilidade e da mentira os mais perigosos, porque invisíveis.

Não existe pessoa mais atrevida e culpada que o cara da piscina de azulejos, armado de um WhatsApp com celular de último tipo, que conta os dias para comprar um jet ski. Ele não precisa fazer esforço algum para mover a massa que despreza. É só compartilhar sem pensar, sem analisar e sem buscar fonte. É só compartilhar mesmo, porque, no fundo, no fundo, ele talvez nem concorde que a esquerda seja comunista ou que as eleições tenham sido roubadas. No fundo, no fundo, ele talvez não queira que ninguém invada e deprede nada. Ele só quer se achar mais informado e mais responsável. Ele só quer se achar mais brasileiro e mais patriótico. 

Ele só quer se achar.

O triunfo desse patriotismo é o triunfo da mediocridade digital de uma poderosa malha de influenciadores inexpressivos que espalham mentiras, ou verdades alternativas, e palavras de ordem para uma pequena centena de outras pessoas medíocres e seus seguidores.


Talvez 8 de janeiro de 2023 seja lembrado como o dia da insurreição da mediocridade. O dia do fracasso definitivo das conspirações semi-histéricas dos mensageiros e cale os tagarelas. Que assim seja!






POVO YANOMAMI

 




Não encontro palavras para descrever a minha alma tomada por tamanho sofrimento ao ver as consequências de genocidas no Poder: 

O último Presidente da República e seus Ministros dos Direitos Humanos, Meio Ambiente, Saúde, Economia, Defesa e Educação, bem como o Presidente do Conselho da Amazônia e o Presidente da FUNAI, Religiosos petencostais e carismáticos,  c  e similares, com suas missões "evangelistas", assim como o Governador do Estado de Roraima. 

A maldade está no caráter dessa gente, que deveria ser banida para sempre de qualquer cargo público. 

Agiram todos eles com descaso, negligenciando a proteção necessária à toda aquela população indígena. E fizeram isso intencionalmente. Fizeram pelo "Mercado" e por sua ideologia fascista.

A covardia praticada contra os povos originários de nosso País não pode ficar impune. Todos aqueles que estiveram envolvidos  nessa matança e nesse total abandono têm que responder criminalmente, civilmente e administrativamente, inclusive nos tribunais  Internacionais. 

A crueldade vista ali não pode ser perdoada. 

Crianças, mulheres e homens morrendo de fome, doenças ou sendo assassinadas, em que o agente criminoso foi o próprio Estado brasileiro. 

Não! Isso não pode ser banalizado. 

Isso não pode ser naturalizado. 

Isso não pode ser esquecido. 

Isso não pode ficar sem uma resposta firme, enérgica e rápida do atual Governo, do Congresso Nacional, do Ministério Público Federal, da Defensoria Pública da União e do Poder Judiciário. Isso não pode ficar sem uma resposta dos organismos  internacionais de direitos humanos e do Tribunal Penal Internacional. 

Os agentes públicos e políticos que foram idealizadores,  executores, coniventes ou omissos com relação à essa política pública de extermínio do Povo Yanomami precisam ir para a prisão, pois são todos criminosos praticando um crim de Estado contra um povo vulnerável, indefeso e sem voz diante de um governo genocida e fascista e de um governante psicopata é boçal. 

A Democracia exige apuração de responsabilidades e providências. A Democracia não se dobra à uma gente inescrupulosa, bandida, cínica, hipócrita, covarde e má. 

A minha indignação é a indignação de muita gente, é a indignação da maioria do povo brasileiro. 

O atual governo nos enche de esperança quanto a imediata definição e execução de uma política pública emergencial para salvar a vida daqueles nossos irmãos, bem como iniciar imediatamente todas as ações legais para a identificação dos genocidas responsáveis por todas as atrocidades verificadas nas aldeias indígenas Yanomami, para que o Poder Judiciário possa julgar e sentenciar de forma pedagógica os crimes cometidos.

A extrema direita neoliberal é simpatizante dessas políticas públicas de eliminação do outro.

Que possamos definitivamente, aprender as lições que esse triste fato tem a nos ensinar; e que nunca mais eleja fascistas e psicopatas para governar  este País. 

É o que espero.

domingo, 22 de janeiro de 2023

NÃO É MERA COINCIDÊNCIA!

 



A semelhança entre o Cristo Morto, e os índios Yanomamis não é mera coincidência. Ambos estão despidos de suas humanidades, de suas divindades. Ambos trazem a dor do abandono. Ambos, cadavéricos e rígidos, estão carregados de sofrimento e putrefação. Ambos, insepultos. 

Diante dos índios moribundos estamos nós, e não há como fugirmos dele, fingirmos que não o vimos. Vimos! E em carne e osso. Pouca carne, muito osso. Carregado de muitas e indizíveis dores. 

Quem não viu Jesus nesses Yanomamis não o vê em nenhum outro lugar.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

Balanço

 




Tudo que aprendi?

        Ensinei!

Tudo que senti?

         Doeu!

Tudo que amei?

         Protegi!

Tudo que ganhei?

         Doei!

Mas me restou esse coração

             

espalhado 

                    pelo 

corpo 

              todo!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

I N D E C Ê N C I A

 


Quando você ouvir político ou empresário dizendo que o problema do País é a educação, responda ‘não’. O problema é militar. Troque cada dois milicos por um professor e este lugar amaldiçoado se transformará no prazo de uma geração. Depois, quando você ouvir político ou empresário dizendo que o problema é a saúde, responda ‘não’. Troque outros dois militares por médicos e enfermeiros e nossa expectativa de vida dará um salto.

Tudo seria só indecência não fosse o dia 8 — iniciado com a tuitada golpista de 2018 do Eduardo Villas Boas. Esse corpo institucional não somente é caro e odeia brasileiros. Ao ser conivente com o assalto aos Três Poderes, mostrou que não precisa existir — Costa Rica e Islândia nem têm —, ou pelo menos deveria ser aniquilado para renascer transformado. Moderno, civilizado, cumpridor de seu papel constitucional. Enquanto não aprender que serve a uma Nação, e não a uma corporação ideologicamente falida, seu papel estará mais contra os brasileiros do que a favor.

Fim dos milicos, já!

terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Carnaval 2023 (Marchinha)




Estava toda entediada

Foi pro QG.das Forças Armadas

Por Cloroquina, largou o bingo  

Foi jogar pedras nas vidraças no Domingo


(Refrão...Mesmo já idosa

Ela nem despista

Preconceituosa, Homofobica e Fascistas

Odeia livro, 

Detesta Artista

Seu hobby agora

É ser a tia terrorista.)


Saiu rasgando Di Calvante, 

Mas sem perder sua pose de elegante

Fez uma live

Postou no site

Subindo a Rampa pra pixar um Sesquiat


(Refrão.....)


Danificou Athos Bulcão 

Por esses atos foi levada de busão 

Não foi pra Disney 

Com suas milhas

Tá numa colônia de férias em Brasília.


(Refrão....3 vezes.)



Estava atoa na vida o Generasaaal me chamouououou!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

O sonho murcho na padaria de Bolsonaro

 




Uma padaria não é mais uma simples padaria cercada de pão doce por todos os lados. Uma padaria agora é uma prova do crime, uma cena inesperada do grande escândalo nacional, e sexta-feira passada, curioso pela própria natureza, fui até aquela de Copacabana onde Bolsonaro tinha tentado esconder sob sigilo de 100 anos uma despesa de R$ 55 mil.

“O sonho do Bolsonaro acabou?”, eu provoquei o funcionário assim que sentei à mesa para fazer os pedidos do lanche.

O Rio tem um roteiro atualizado de pães de fermentação natural, mas de um modo geral as padarias sofreram um processo cafona de gentrificação. Perderam a identidade. Misturaram-se com pizzarias, lanchonetes, supermercados, todas envergonhadas em apresentar ao distinto público o balcão tradicional onde dormitava inesquecível a gloriosa bisnaga fumegante de tantas infâncias.

Você saía da padaria com a bisnaga embaixo do braço, carregadinha de amor e pronta para ser barrada de manteiga Aviação. Já no caminho de casa, no entanto, sem resistir à gula, devorava os dois bicos dela que, salientes, provocavam a libido gustativa para fora do papel do embrulho. Melhor, naquele período, só o primeiro beijo.

Na hora do lanche, essa hora tão feliz, Bolsonaro jamais escalaria a Casa Cavé, há 162 anos na esquina da Uruguaiana com Sete de Setembro, para torrar seus pedidos de padaria inconstitucional, todos fura-bolos e acima do teto de gastos. A Cavé é pura poesia dos confeitos cariocas.

O ex-presidente, fã de frango frito, desprezaria seu cardápio lírico de toucinho do céu, travesseiro de amêndoas, papo de anjo, almofada, alunete, brisa, Dom Rodrigo, Margarida, lamego, pingo de tocha e trouxa d’ovos. Por mais corporativo que lhe fosse o cartão, Bolsonaro não gastaria aqui um níquel dos R$ 361.998,80 que durante os quatro anos de governo despejou na insossa padaria-lanchonete-restaurante de Copacabana. No lanche de sexta-feira passada, eu e meus dois netos, senhor Eduardo e senhora Vera, gastamos um total de R$ 41,80, saídos em espécie do bolso do colunista. Foram sete itens: um café expresso (R$ 6,90), um pão de queijo (R$ 9,90), um suco de caju (R$ 11,90), um pão na chapa (R$ 4,90), um suco de melancia (R$ 10,90), um ovo mexido (R$ 5,90) e, sim, ele não tinha acabado, o sonho (R$ 7,80).

Ainda não se sabe exatamente o que o ex-presidente consumiu na padaria. Pela quantia espetacular num comércio relativamente barato é provável que tenha experimentado cada produto da casa, e em algum momento passou pelo mesmo tal sonho, murcho e triste, que me chegou à mesa.

O serviço demorou. Foi preciso acionar um segundo garçom (o primeiro estava atarantado com um rádio que trazia por baixo do uniforme e de onde, enquanto ele anotava o pedido, uma voz gritava “padaria! padaria!”, num tom de “socorro! socorro!” que assustava as mesas do salão).

Ao fim, veio um sonho gorduroso, que se caracterizava pela falta absoluta de delicadeza na proposta. A massa do pão e o recheio de creme amarelo uniram-se para dar ao sonho de Bolsonaro a mais radical falta de gosto. Fiquei em duas dentadas protocolares.

Na saída, perguntei ao caixa se tinha visto o ex-presidente por ali. Embora bem-humorado, o rapaz fez mais uma denúncia às muitas que agora se juntam contra o ex-cliente das despesas panificadoramente milionárias:

“Se ele deixasse os 10% dos funcionários a gente tava é bem!”


domingo, 15 de janeiro de 2023

A DIREITA NUNCA DORME!

 



Ignorância, raiva por não ganhar boquinha no novo governo ou infiltrados?

Com uma semana de empossado vimos o governo Lula sofrer uma tentativa organizada e muito bem financiada de golpe de estado.

Um governo que mal tinha formado o 1° Escalão e tendo de desmantelar o aparelhamento bolsonarista de toda máquina pública, inclusive das Forças Armadas e das Forças de Segurança.

Somente um idiota ou um simpatizante do que vemos acontecer nos últimos 4 anos não enxergaria que com benesses e muito dinheiro Bolsonaro comprou não apoio, mas endeusamento dessa gente.

Como no Capitólio assistimos ao uso do povo e de uma  Repressão pelo poder constituido com violência e mortes para ter a desculpa de  forçar um golpe.

Muito sabiamente o novo governo contornou a crise e deu um contra golpe nos sublevação terrorista.

Lula uniu todos em volta de seu governo e nem mesmo a Diteita Eleita pode dar um pio em defender todos que estão macomunados com o terrorismo praticado.

Vemos o devido processo legal estar caminhando para a punição com prisão, confisco de bens e reparação pecuniária dos prejuízos causados.

Nunca vimos os 3 poderes da República marchar uníssonos no País na punição de todos como agora.

Vimos ontem o Presidente da República culpar Forças de Segurança e Comando do Exército na facilitação da tentativa de golpe.

Vemos o País com 95% da população a favor das punições e contra qualquer anistia.

Então do que certas pessoas tanto bradam contra o que fez e faz o governo?

Estão insatisfeitos na montagem do governo por ter não um Cargo aqui ou acolá?

Criticam porquê são infiltrados e sua função é exatamente esta, a de tentar enfraquecer os governos de esquerda como sempre foi feito?

São Ignorantes mesmo e acham que você pode sair prendendo e fuzilando os outros ao seu bel prazer?

Vejo o País sair maior depois deste atentado a democracia, vejo Ritos do processo legal caminhar aceleradamente para não deixar nenhuma ponta solta e evitar que a defesa dos culpados tenham uma brecha jurídica para inocentar ninguém ou dar motivos para vitimizaçao destes após o termino do processo legal em suas condenações e os desdobramentos posteriores.

O mesmo atentado contra a democracia que aqui houve aconteceu nos USA, aqui com menos de 10 dias vejo resultados muito melhores em reverter o acontecido do que por lá.

Após todo este tempo Tumph mentor da tentativa de golpe está incólume e se puder concorrer nas eleições poderá até ganhar novamente.

Aqui no Brasil pelo andamento do processo legal teremos  condenações judiciais da Ralé ao mais Alto Escalão e com enormes chances de prisão para Bolsonaro e os Atores Laureados que o ajudaram. 

Muito cuidado ao ler matérias de pessoas que se dizem de esquerda ou democratas, Lembrem-se do Cabo Anselno que também se dizia estar no front contra a Direita, mas era pago para entregar os outros!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

SE FOSSEM OUTROS...

 


Como seria se os acampados fossem quilombolas descontentes com os destinos da Fundação Palmares?

O que aconteceria se, em protesto contra as queimadas na Amazônia e no Cerrado, os tupis, tapuias, tuxás ou os cariris, guajajaras, e outras etnias que ainda vivem no Brasil, atravessassem a rua para montar suas tendas em frente ao Q.G.? 

Seriam “amassados” pelas forças policiais. E sem a ordem do ministro Alexandre de Moraes.

O atual ministro da Defesa explica a parte visível da crise ou o apagão de autoridade e de comando. Ele mesmo teria parentes e amigos entre os acampados. É o lado elitista que dominava o cercadinho VIP da insensatez. Para usar um termo da moda, os interesses eram transversais, o que impedia ações concretas e imediatas contra a tentativa golpista.

Vi imagens em que policiais (brancos) fotografam e conversam com eles, os gados. vi também as fotos dos presos nas operações policiais dos dias 8 e 9. Não mais que três negros ou pardos, numa amostra de mais de cem pessoas. Por que tão poucos negros, se são mais da metade da população? O que significa esse embranquecimento? Será ele causa ou é efeito do radicalismo de extrema direita? Ou é um indício da supremacia branca, uma KuKusKlan tupiniquim? Isso explica as ações repressivas (ausentes de quem nos deveria proteger).

Ótimos temas de pesquisa para os historiadores!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

BOM DIA




Escutar as coxas, queimar as orelhas nelas. E agora, vou para cima do abraço, e então, só com os olhos, com os olhos entro nos seus olhos, e lá embaixo, os pés. 

As meias atrapalham e os pés se viram até ficarem nus, dançarem no ar, nem é sobre você o ar, é a partir de você, que só respira, e sai de mim a respiração também, que quer deitar na sua fala quando você fala. 

Sua fala, este medo que agora está em pé, para diminuir seu medo, minha ideia era amputar-me os braços, mas quem, como, eu iria te abraçar? Para diminuir seu medo, minha ideia era dar os olhos de comer. 

É, não sou bom de ideias, das ideias, já você, vai melhor. Só respira e respirar já está construindo o espaço mais bonito. Você se mexe bem pouquinho, e eu já quero assistir. assistir no sentido de ajudar. 

Vê você dormindo, minha alegria voltou e com ela, todo meu carinho!

terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Burrice e burros na mesma carroça

 


Os bandidos mais burros que conheci frequentam a seita bolsonarista. Eles roubam e saqueiam depois fazem fotos e videos com seus nomes e colocam na internet. Todos nós temos alguma burrice dentro de nós mas essa gente é burra por completo. Não gosto de gente burra até a boca. Os burros gostam de capim e não se incomodam de ficar no curral desde que outros burros lá estejam. A burrice compartilhada espelha uma burrice ao dobro e dá orgulho. É no espelho que colocamos a medalha de honra e ficamos rindo como abestalhados.

Há quem seja burro e tenha diploma e esses querem espalhar burrice para todos os lados como se professores fossem.

Os muares não são bandidos, mas animais explorados. Já os homens e mulheres burras não são muares, porque em sua raiz um burro não quer explorar ninguém.

Um burro de verdade jamais queimaria um livro, porque um livro não é uma ameaça. Já um burro bípede queima livros, professores e escolas, e no fim grita: Vencemos, o mundo é dos burros!

Um teorema da burrice nunca é fixo, ele se renova a medida que a burrice se expande, alcançando horizontes da extrema burrice.

O único jeito de suportar a burrice, é fazendo piadas de cada opinião ou ação dos burros.

Jamais chame um burro de burro pois ele não vai entender, e se por acaso entender vai te dar um coice. Nestes casos coloque a mão no ombro do burro, e diga você está certo! Como eu não tinha pensado nisso antes? É claro como a luz do dia. Abrace forte e agradeça esta luz. Deixe seu burro ali cheio de orgulho que ele vai continuar fazendo e falando burrices. 

A burrice sempre quer mais espaço, mais pasto e mais ideias originais. Os burros existem desde a idade da pedra e portando são preservados na natureza se multiplicando por reprodução assexuada o que prova que um burro em sua vida solitária é capaz de dar origem a outros burros mesmo sem se relacionar sexualmente.

Então, uma homenagem aos burros: Burros nós contamos com sua burrice e a ela nossos aplausos. Viva a burrice e os burros, eles prestam serviço para evolução da humanidade. Sem eles não saberíamos que lado escolher nesta vida!

sábado, 7 de janeiro de 2023

Ter esperança tá liberado





Já se pode comemorar muita coisa, de domingo para cá. Marina Silva cuidando do Meio Ambiente, em vez de Salles e sua boiada, por exemplo. Ou a esfuziante Margareth Menezes na gestão da Cultura, até outro dia a cargo de um Mário Frias.

Primeira reunião: os recados de Lula aos ministros

Foi bonito ver Raoni subindo a rampa e “o povo” — ali representado pelo cacique, por uma criança de periferia, uma catadora de recicláveis, um operário, um professor, uma cozinheira, um artesão, um ativista anticapacitista — fazendo a passagem da faixa no lugar do capitão fujão. Sem falar na irresistível vira-lata Rê (não acredito que ela seja tratada, na intimidade, pelo seu nome: “Senta, Resistência”, “Não pula, Resistência”, “No sofá, não, Resistência!”).

Há momentos — e aquele era um — em que o simbolismo é tudo.

Uma economia verde e sustentável, como proposta por Alckmin. Assim como a luta contra o preconceito, a exclusão e a invisibilidade social (“Vocês [todos] existem e são valiosos para nós”, nas palavras do ministro dos Direitos Humanos).

Ter esperança nas boas intenções está liberado.

Qualquer reparo que se bote no negacionismo é uma mal disfarçada nostalgia do recém-finado fascismo Porcina (aquele que foi sem nunca ter sido).

Precisamos combater as fakes news

— Os maiores inimigos da liberdade não são os que a oprimem, mas os que a deturpam.

Não há como comparar Nísia Trindade a Eduardo Pazuello, Silvio Almeida a Damares Alves, Camilo Santana a Ricardo Vélez, Abraham Weintraub ou Milton Ribeiro. Nem Simone Tebet a quem quer que seja do “antigo regime”. Porém — ah, porém! — existem Rui Costa, investigado por fraude na compra de respiradores e financiamento ilegal de campanha; Carlos Lupi, que só sairia do governo Dilma “abatido à bala”, mas economizou munição e caiu por denúncias de corrupção; Waldez Góes e as acusações de desvio de recursos públicos; Daniela do Waguinho e a camaradagem com a milícia.

O governo Lula precisa dar certo, para que nunca mais haja outro Bolsonaro.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

JÁ É, SE FOR !

 



Já é...e se for.

Se ler, leia por rotina.

Se escrever, escreva por hábito.

Se amar, que seja enquanto dure.

Se viajar, que seja agora.

Se mentir, que seja piada.

Se der, que seja o amor.

Se doer, que passe logo.

Se plantar, que seja o que alimenta o corpo e a alma.

Se chorar, que seja de alegria.

Se  roubar, que se roube beijos.

Se perder, que seja o medo.

Se existir guerra, que seja de travesseiros.

Se existir fome, que seja de amor.

Se for pra ser feliz...que seja o tempo todo !


segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

BUTIKIM FILOSÓFICO

 BUTIKIM 


               FILOSÓFICO

     

               Parabéns!!! Você é uma das 60.345.999 pessoas que tornaram possivel a volta da Esperança.

               Você merece um feliz 2023!!