quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

QUEM DISSE QUE LULA É GENTE?





Rudah,  decisão da juíza Lebbos sobre o direito de Lula poder velar o corpo de seu irmão mais velho, que morreu após sofrer por anos com um câncer de pulmão. Muitos podem se chocar com essa decisão, vista como desumana. Lula está proibido de velar o corpo de seu irmão.
"Mas a pergunta que se deve fazer é essa Rudah: quem disse que, para a elite brasileira, Lula é gente?
Lula, para essa casta social - que tomou de assalto o governo brasileiro - é a pior espécie que existe nesse planeta: ele é o pobre que quis ser gente. Crime que deve ser punido com a morte lenta e gradual nacadeia de Curitiba.
Por aqui temos finalmente o encontro com a velha ordem social brasileira que retornou com Bolsonaro. Pobre não é gente. É um animal que merece a ração do Dória que vinha estampada com o selo da CNBB da Igreja Católica. É um bicho que deve ser digno de piedade, mas nunca deve ser visto como humano.
Rudah, Lula sempre foi uma falha do sistema. Nasceu pobre, sobreviveu às condições difíceis para ter um emprego no ABC paulista. Ali se sindicalizou e iniciou um processo de envolvimento com o mundo político. Eventualmente se tornou presidente do Brasil e fez sua sucessão. Foi o presidente que mais humanizou o povo brasileiro... e, por isso, deve ser execrado pelo resto de sua vida.
Não há paz possível entre pobres e ricos em um país que nunca aceitou a Lei Áurea. A única relação possível é a da plena e absoluta submissão canina dos pobres aos ricos. Essa é a especificidade de nossa elite. Pobre é res. Pobre é servo. Pobre é ninguém. Pobre não é gente. Não tem direito de velar o corpo de um irmão... “Pra que? Já está morto? Pra fazer comício?” Esse é o medo da elite? Que Lula abra a sua boca? Para ela, o irmão de Lula deveria ser enterrado como um animal doméstico, em um terreno baldio.
Pode ser que esse fato abra os olhos de algumas pessoas. Pode ser que não... Pode ser que um dia os pobres se rebelem contra essa ordem social. Pode ser que isso nunca ocorra... Ninguém é dono do futuro... Mas que se registre a razão pela qual as revoluções populares muitas vezes possuem desvios extremamente violentos. Trata-se de uma resposta. A reciprocidade é justa e quem violentou primeiro tem mais culpa.
Rudah, nós estamos na privilegiada posição de ver a História como ela é de fato. Podemos ver que quem está preso não é Lula, mas o que ele representa: o povo pobre que cometeu o crime “hediondo” de um dia querer ser gente".
Então  meu pequeno companheiro Rudah, a luta não  pode parar.
Lula Livre

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

NÂO FOI COM MEU VOTO




Estamos sendo governado por um  militar não democrata!. 
Um democrata lamentaria o parlamentar reeleito sofrendo ameaças e desistindo da vida pública. Um estadista estenderia ao adversário político esforços para identificar os criminosos e, com isso, mostrar a grandeza e a impessoalidade das instituições democráticas. O militar presidente do Brasil, eleito com mais de 57 milhões de votos, festejou em post numa rede social, após tornar-se pública a decisão de Jean Wyllys (PSOL) de abrir mão do mandato e deixar o país por tempo indeterminado. A mídia alternativa entendeu que Jair Bolsonaro debochara do desafeto.
“Hora e meia depois, o mandatário informaria que a mensagem (“Grande dia!”) celebrava os encontros no Fórum Econômico Mundial em Davos (Suíça) e os seguidos recordes de alta na Bolsa de Valores. Com ironia ou silêncio, é fato que o presidente não deu importância ao autoexílio de um parlamentar. O episódio mancha o regime que ele, capitão reformado e ex-deputado federal, jurou defender ao assumir o Planalto, não faz um mês.
Jean deixa a vida pública em favor da particular. Está certo nisso. Há dignidade num ser humano que escolhe preservar a saúde física e mental, prefere envelhecer a se tornar mártir. É revolucionária a perspectiva de um homossexual, negro, nordestino tornar-se ancião no Brasil.

Indigno é um país,ou melhor,"governante " que se espera democrático,não ser capaz de apurar ameaças, e também não garantir a integridade física de seus parlamentares

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

RUDAH, SABE O QUE É RESISTÊNCIA?



Resistir é sempre um ato de coragem, mas também um ato de amor.
Amor a si mesmo e ao próximo. Coragem pra não se deixar humilhar.
É durante a resistência que valores como alteridade e empatia se firmam e se acentuam. É quando a confiança entre as pessoas se torna ainda mais importante.
Aquele que resiste tem esperança. E aquele que tem esperança acredita naquilo que faz.
Resistir é um ato de dignidade, um ato de afirmação ética e moral da sociedade. Resistir ao mal, resistir a tudo aquilo que não nos convém.
Resistir é um ato de democracia, imposição da cidadania contra o abuso de poder.
Quem resiste o faz por uma questão de vida. Porque a vida sem uma história de resistência não vale a pena viver.
Resistir é um ato de cuidado, uma atitude fraterna e solidária na construção de um ambiente de paz. Resistir é um ato de não violência, uma postura de ruptura com deplorável omissão.
Resistir é lutar por seus sonhos, não deixar que a barbárie "organize" o mundo.
Resistir, então, é inspiração.
É poesia que consagra
Toda a nossa indignação.


RUDAH, ISSO É RESISTÊNCIA!

sábado, 12 de janeiro de 2019

BUTIKIM FILOSÓFICO Rudah

BUTIKIM
               FILOSÓFICO
      

               Rudah, de  repente tudo vai ficando tão  simples que assusta. A gente vai perdendo as necessidades, vai reduzindo a bagagem. As opiniões dos outros, são realmente dos outros, e mesmo que sejam sobre nós; não  tem importância. Vamos abrindo mão  das certezas, pois já não temos certeza de nada. E, isso não  faz a menor falta. Paramos de julgar, pois já não existe certo ou errado e sim a vida que cada um resolveu experimentar. Por fim entendemos que tudo  o que importa é ter paz e sossego, é  viver sem medo, é  fazer o que alegra o coração naquele momento, e é tão bonito quando a gente segue as linhas que estão na palma de nossa mão, vivendo do jeito que bate mais forte o coração.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

É FICÇÃO???




Sergio de tal, vulgo Mancha, de 16 anos, atormentou a paciência da mãe, Helenice, de 39, a tarde inteira, até ela concordar em lhe passar os cinco reais que estavam destinados à compra do leite.
O menino disse que precisava do dinheiro para tomar uma bebidinha no baile funk, que depois faria um favorzinho para um amigo e seria recompensado com uma nota de vinte. Pagaria com juros, portanto. Helenice dificultou a entrega, mas Mancha a ameaçou e ela sentia medo do filho.
Sergio de tal ficava muito nervoso quando queria se divertir e não tinha dinheiro. Nervoso e violento. Era melhor evitar.

O menino colocou bermuda, camiseta do time e tênis novos, tudo comprado pela mãe, bateu a porta do barraco e pegou o Beco da Tosse, na direção do clube.
Os quatro policiais desceram da viatura, um deles fez a abordagem:
"Vai pra onde, menor?"
"Pro baile, tio."
"Tio, não. Não tenho irmão em cana nem irmã na zona!"
"Vou pro baile, senhor."
"Assim? Sem deixar nem uma cervejinha pra autoridade?!"
Mancha coçou o bolso.
"Quanto tem aí?"
Mostrou a nota.
"Só isso, moleque? Cinco não paga uma cerveja, não. Nem sequer uma pinga paga mais."
"É o que tenho."
"Tem onde pegar mais?"
"Não."
"Então, deixa a merreca aqui. E pula na caçapa."
"Pelo amor de Deus, autoridade. Me deixa ir ao baile."
"Outro dia."
*
Rudah, no Reino da Fantasia, entrevistado sobre como lidar com bandidos, o Exterminador do Futuro, que acabara de ser empossado, disse: "É só mirar na cabecinha e... fogo!" El Vingador tomou posse do posto maior do Reino no mesmo dia, prometendo varrer do território todos os "vermelhos", seja lá o que isto signifique.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

TEMPOS DIFÍCEIS Carta pra Rudah e outros(as) 2



Rudah, os neopetencostais assumiram o poder, e estamos regredindo como nação e sociedade.
É um movimento que não tem volta pois eles vieram crescendo através  dos meios de comunicação e agora chegou a vez da educação pública.

Juntando estes 2 pilares, o edifício do retrocesso  crescerá  até  tocar o céu,  e é de lá que seremos arremessados para ocupar os 7 palmos reservados aos insatisfeitos.
Rudah, vi chegar o século XXI para entender o que foi o período medieval. Mas a gente vai ter que implodir esse prédio, senão nós, ao menos nossos filhos ficarão encarregados dessa missão, para que você é seus colegas tenham um país melhor.

sábado, 5 de janeiro de 2019

TEMPOS DIFÍCEIS Carta pra Rudah e outros(as)



Rudah, estamos vivendo uma era da degeneração
do pensamento, em que a inteligência parece ter
morrido dentro de cada um de nós.
Uma era em que gritam "Lixo Marxista!",mas em
que muitos daqueles que assim proclamam nunca
leram Marx e, se leram, não compreenderam o com-
texto histórico do seu discurso.
Vivemos um tempo em que os professores são acusa-
dos de "pessoas perigosas", chamados de inimigos da
formação social, ao invés de reconhecidos como gotas
de iluminismo em um terreno de estupidez.
Vivemos uma era de agressividade espontânea, da falta
de conhecimento e da fala vazia de conteúdo, porém tão
rica de opiniões.
Um tempo de precária inspiração.
Caminhamos por um território cheio de gemidos que ain-
da estão por vir, brutalizado pela ignorância que nos deixa-
mos possuir.
Perdemos o senso crítico da razão.
A naturalidade da emoção pacífica.
A harmonia da coletividade sã, e nos tornamos fundamen-
talistas das teses do desamor.
Estamos perdidos numa euforia insana,que aprisiona os bons
sentimentos e liberta a fera da destruição social.
Estamos nos entregando ao nosso próprio desfazimento como
nação soberana, solidária e fraterna, nos colocando nas mãos
do mercado,que nos molda como sociedade de consumo, Instru-
mento do acúmulo de capital por quem já o detém.
Estamos chamando para o abraço aqueles que se destacam
Como algozes do amor, do respeito, da tolerância, dos sonhos
que tentam brotar do coração.

Rudah e outros (as), estamos deixando um país muito pior pra vocês!