sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

NÂO FOI COM MEU VOTO




Estamos sendo governado por um  militar não democrata!. 
Um democrata lamentaria o parlamentar reeleito sofrendo ameaças e desistindo da vida pública. Um estadista estenderia ao adversário político esforços para identificar os criminosos e, com isso, mostrar a grandeza e a impessoalidade das instituições democráticas. O militar presidente do Brasil, eleito com mais de 57 milhões de votos, festejou em post numa rede social, após tornar-se pública a decisão de Jean Wyllys (PSOL) de abrir mão do mandato e deixar o país por tempo indeterminado. A mídia alternativa entendeu que Jair Bolsonaro debochara do desafeto.
“Hora e meia depois, o mandatário informaria que a mensagem (“Grande dia!”) celebrava os encontros no Fórum Econômico Mundial em Davos (Suíça) e os seguidos recordes de alta na Bolsa de Valores. Com ironia ou silêncio, é fato que o presidente não deu importância ao autoexílio de um parlamentar. O episódio mancha o regime que ele, capitão reformado e ex-deputado federal, jurou defender ao assumir o Planalto, não faz um mês.
Jean deixa a vida pública em favor da particular. Está certo nisso. Há dignidade num ser humano que escolhe preservar a saúde física e mental, prefere envelhecer a se tornar mártir. É revolucionária a perspectiva de um homossexual, negro, nordestino tornar-se ancião no Brasil.

Indigno é um país,ou melhor,"governante " que se espera democrático,não ser capaz de apurar ameaças, e também não garantir a integridade física de seus parlamentares

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