sábado, 29 de fevereiro de 2020

EU VOU FAZER MINHA PARTE.





Temos agora todas as condições para empurrar este ser demoníaco, pervertido, para fora da Presidência de nosso país.
Acho que até os coxinhas mais  idiotas já perceberam que embarcaram numa canoa furada, aliás como sempre fizeram, pois em geral essa gente desconhece o que seja DEMOCRACIA, que não é para qualquer um entender o que seja...
Isso mesmo, essa gente autoritária, arrogante, nunca conseguiu fazer uma construção coletiva, discutida com o povo, eles não sabem o que é isso, nunca pensaram nada parecido, detestam o povo.
Mas agora meteram os pés pelas mãos, fizeram merda e o país afunda em todos os sentidos.
Um bando de loucos, psicopatas dirige hoje o Brasil, o que se poderia esperar?
O resultado está claro, está nos indicadores da economia, no dólar que dispara, na bolsa que afunda.
Temos uma Pandemia batendo a nossa porta, você acha que esses malucos, vão tomar qualquer providência lógica para proteger os brasileiros?
Nada farão e milhares pagarão pela incompetência desses imbecis!
Chegou a hora, temos já datas marcadas para ocupar as ruas, temos obrigação com nosso país de estar nas ruas, vamos tirar essa corja de malucos, psicopatas, milicianos.
Providências jurídicas e políticas legislativas, já estão sendo tomadas em paralelo, pois essa turma tem que ir pra cadeia, que é o lugar para quem conspira e age contra o país.
Nos encontramos nas ruas, chegou a hora de retomar nossos destinos, de recolocar um leme nessa nau que vaga sem rumo e por caminhos obscuros.
Cadeia para os lavajatistas bandidos!
Fora Bolsonaro!
Fora milicada vendida, traidora da pátria!


domingo, 23 de fevereiro de 2020

ROMEU E JULIETA.


Conheço o Roberto, há algum tempo. Estudamos juntos. Choramos juntos os términos  do amor. As adolescências e os "nãos" dolorosos. Lembro-me, como se fosse hoje, dos seus olhos de lágrima e do seu peito de ausências, quando Camila disse que era outro o seu amor.
Roberto carrega o trauma de ser trocado, de ser abandonado. Eu, também. Comigo, foi Maria Tereza. A mulher que se vestia de bela e que desfilava para mim. Bem, era isso o que eu imaginava até entender que eu era, apenas, um amigo divertido que era bom aluno e que a ajudava nos trabalhos e provas.
Amadurecemos. Eu, hoje, namoro uma mulher que me surpreende nas delicadezas. Meu nome é Romeu e o dela é Julieta. Parece mentira, mas não é. Não nos escolhemos pelo nome, mas pelo enlevo. Desde os primeiros ensaios, quando disse e ela sorriu. Vimos, juntos, um luar. Falamos nada. Sentimos que deveríamos sentir, de mãos dadas.
Julieta, não poucas vezes, elogiou meu silêncio. Roberto diz que eu exagero. Que um pouco do que digo é imaginação. Que Julieta é exigente demais comigo, que cobra atenção, que me rouba aventuras necessárias. E foi com essa conversa que ele me convenceu a desistir, nos dias que antecedem o carnaval. Insistiu que vivêssemos novas aventuras em novos lábios. Que eu experimentasse amar outras mulheres, mesmo que fosse um amor de carnaval. Não quiz. O que sentia por Julieta bastava. Ele insistiu. Disse que minha fragilidade era incompatível com quem gostava de viver. Gosto de viver com Julieta. Gosto de esperar sua chegada. Gosto de caminhar com ela. Gosto até das suas broncas para as minhas desatenções. Sou, confessamente, distraído.
Não sei por que concordei. Achei justo ficar um tempo sozinho e experimentar outras experiências. Mas como conversaria com Julieta? Que desculpa daria? Um término sem razão. A razão era não decepcionar um amigo. Ele foi me convencendo, inclusive, me falando de futuros. Se eu quisesse, eu voltaria com ela. O carnaval era o melhor tempo para estar solteiro. E, depois, eu decidiria. A tal liberdade.
E foi assim que marquei a conversa. E foi assim que ela se aproximou com um perfume de desejo. E foi assim que ela sorriu um sorriso que me trouxe o silêncio essencial e que me lembrou de onde eu gostaria de estar. Sim, tenho amigos. E gostaria, talvez, de brincar com eles. Tenho desejos, evidentemente. Mas é melhor estar com ela. Definitivamente. Seus cabelos molhados emprestavam mais poesia àquela chegada.
Esqueci de Roberto. Esqueci dos seus textos desconectados com os meus sentimentos. Liberdade? Eu era livre para brincar no colo da minha amada, eu era livre para ouvir os seus sussurros e era livre para fazer de nosso cotidiano uma novidade.
Não. Não preciso conquistar outra mulher. Não sou tão carente para sair enlouquecido em busca de outros sabores que acalmem o meu paladar. Seu beijo me é suficiente para a aventura do estar.
Julieta não soube do meu balançar. E, hoje, já é domingo de carnaval. Fomos juntos a alguns lugares. Dançamos alguma música. Comemos juntos o que preparamos juntos.  Então, por que ensaiar indelicadezas e trair os sentimentos?
Ouço os meus amigos e compreendo as suas escolhas. A minha é continuar assim, dormindo e acordando com a mulher que amo. No domingo de carnaval e em qualquer outro dia dos tantos dias que virão por aí.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

BATENDO PALMAS PARA O CHINELO





Os meus ombros andam doídos demais, carregando o peso de muitas bagagens, de muitas histórias vividas ao longo de 
tantos anos.
Os meus ouvidos já não aguentam mais ouvir tantas barbaridades ditas por uma gente tão egoísta, insensível e desumana.
Os meus olhos já não suportam ver tantas desigualdades, tantas injustiças e tanto descaso com o sofrimento humano.
O meu coração anda enfraquecido, batendo sem alegria, por assistir o meu país se afastando do compromisso com as  necessidades do seu povo, criando um cruel processo de austeridade para os direitos sociais e de prosperidade para o capital e instituições financeiras.
O meu pensamento anda perturbado de tanta maldade efetivada por aqueles que deveriam nos representar,
ampliando instrumentos de proteção social, Mas que 
se prostituem com orgulho e fé.
Os meus pés andam feridos de pisar em tantas pedras jogadas no caminho, E as minhas mãos já nem sabem mais a quem implorar.
A estupidez, a ignorância e a falta de leitura são as regras gerais do momento.
A cegueira moral e a miséria intelectual são as bandeiras deste governo fundado na sociopatia coletiva dos seus escalões mais altos.
O crime de Estado passou a ser uma operação de governo.
A Constituição Cidadã passou a ser apontada como um inimigo a ser aniquilado.
A dignidade passou a ser algo a ser desprezado, 
A liberdade passou a ser vigiada,
A cultura passou a ser censurada,
O SUS e as Universidades Públicas estão deixando de ser instituições sociais e passando a ser organizações empresariais.
Enquanto isso,...
O povo vai se comportando como aquela barata batendo palmas para o chinelo...

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

UM GOVERNO DE PSICOPATAS




Recebo como um insulto ser chamado de "parasita" e de "zebra gorda" pelos atual  Ministros da Economia do país.
Um desrespeito e uma ofensa inaceitáveis, que deveria ter como consequência imediata a exoneração de ambo do seus cargo, caso o decoro, a ética e a moralidade pública fossem princípios deste atual governo. Mas não são!
Este é o governo do ódio ao povo, do desprezo ao pobre, dos ataques aos direitos sociais, da entrega da soberania, do descaso com a vida humana, do cinismo e das mentiras como discurso oficial, da subserviência aos interesses internacionais,   do deboche contra os vulneráveis, do revisionismo histórico, do amor aos instrumentos do fascismo, do terraplanismo, da destruição do meio ambiente, da declaração de morte aos indígenas, do desmonte da Saúde e da Educação Públicas, da   intolerância, da violência, do preconceito e dos "Cristãos" com arma nas mãos.
E pior: com muitos de nós ainda apoiando essa gente insensível e covarde, que só sabe propor congelamento e redução de salários dos servidores públicos do Poder Executivo - por acaso, aqueles com os mais baixos salários de toda a Administração Pública Federal -; uma gente que trabalha para o aumento das desigualdades sociais e do empobrecimento ainda maior do povo brasileiro; uma gente que quer os aposentados em situação de miserabilidade SE FODAM, os ricos cada vez mais ricos e as instituições financeiras enriquecendo ilicitamente cada vez mais; uma gente com ligações íntimas com a criminalidade, que homenageia e protege criminosos, e que não se importa com isso; uma gente que não tem vergonha na cara e que forma uma rede de proteção e sigilo à corrupção de todos os Poderes - Poderes estes transformados em "Poderes selvagens", porque agem contra a  Constituição Federal, rasgando os pilares estruturantes da Democracia e do Estado de Direito.
Uma gente perversa e que jamais deveria ter chegado ao Poder.
Uma gente sem escrúpulos, sem empatia e sem o meu perdão, porque é uma gente que age de má-fé, conscientemente e livremente, dando uma "banana" pra todos nós. 


Como fomos chegar a este ponto?
Quanta imbecilidade e boçalidade em curso!
Quanta miséria intelectual e espiritual de dessa gente!
Quanta falta de preparo!
Quanta militarização do Poder!
Quantos psicopatas unidos num projeto de destruição e entrega de uma Nação!
Quanto jogo sujo!
Quanta angústia, quanta indignação! Quanta irracionalidade em alta!

E quanta tristeza no meu coração!

MITOMANÍACO




A mitologia, segundo o dicionário Michaelis, é uma "interpretação ingênua e simplificada do mundo e de sua origem". O mito, assim, é uma "pessoa ou um fato cuja existência, presente na imaginação das pessoas, não pode ser comprovada" ou mesmo uma "crença, geralmente desprovida de valor moral ou social, desenvolvida por membros de um grupo, que funciona como suporte para suas ideias ou posições".
É, por fim, "a representação de fatos ou de personagens distanciados dos originais pelo imaginário coletivo ou pela tradição que acabam por aumentá-los ou modificá-los".
Não à toa é chamado de mitomaníaco quem sofre com o hábito patológico de mentir.
Esse mito ganhou tração em um país que colocou a faixa presidencial em outro mito que, em sua fábula particular, prometia livrar o Brasil do comunismo, da corrupção, da má gestão, das ideologias e nos conduziria ao paraíso de águas límpidas e sem inundações onde seus eleitores viveriam harmoniosamente no estado de natureza (a que restou) defendendo a integridade de suas famílias fazendo arminha com a mão.
Esse mito, para ficar de pé, aparentemente não gosta de quem questiona medidas e desconstroem as interpretações ingênuas e simplificadas de mundo das versões oficiais.
Nessas versões de sonho e fantasia, nenhum aliado acusado de recolher salários de funcionários fantasmas precisa submergir enquanto espera uma pica do tamanho de um cometa explodir.
Nenhum miliciano que emprega a mãe e a mulher em gabinetes de aliados precisa morrer em troca de tiros com a polícia com medo de ser apagado como queima de arquivo.
Ninguém jamais vai contestar a competência dos membros da família para assumir cargos acima de sua capacidade diplomática e intelectual em embaixadas de prestígio.
Nem a capacidade técnica de ministros e aliados que só chegaram onde chegaram por puro alinhamento ideológico.
Ninguém precisaria mostrar quem, quando, onde e por que alguém promoveria a perversão em livros didáticos, escolas e programas de educação sexual.
O  olavobolsonarismo não gosta de ver sua mitologia contestada.
Não gosta porque em 400 dias como presidente seu mito maior deu 671 declarações falsas ou distorcidas, como mostra o trabalho jornalístico do coletivo Aos Fatos.
Não gosta porque sabe que o trabalho jornalístico bem feito e bem apurado é capaz de estourar os balões inflados que o fizeram chegar onde chegou.
Essa mitologia acaba de ganhar um novo "mito". E ele é tão real quanto uma nota de três.