domingo, 13 de agosto de 2017

Procure informações dos deputados .

Os  motivos falado por deputados no processo de impeachment da presidenta Dilma, por acusação de‘pedala da fiscal’,e negativa de  da denúncia apresentada pelo MP contra o Temer, por corrupção, por mais absurdas que pareçam, são adequadas. Deputados votavam em nome de Deus, da família, da nação, da pátria, do Brasil, do crescimento econômico, além de outros conceitos abstratos e indeterminados.
Conceitos abstratas escondem a situação concreta: o Temer nomeou intermediário para receber propina. O intermediário foi pego recebendo mala com R$500mil, teve o mandato cassado, devolveu o dinheiro e está preso. Os deputados deveriam analisar,  é crime capaz de justificar um processo. Mas a maioria optou por considerações subjetivas. Justificativas em nome de Deus podem ser sinceras. Afinal, cada um constrói uma imagem de Deus a sua imagem e semelhança. Muitos deputados devem imaginar Deus tão filho da puta quanto eles são. Os que votaram pela ordem econômica também devem estar certos. Afinal,com a liberação de emendas, o que não podem reclamar é do crescimento de seus patrimônios. Se os excluídos continuarão excluídos e faltará dinheiro para programas, como o Bolsa Família, para a Educação ou para os hospitais, pouco importa. Suas economias estarão mais fortes a partirdo doapoio ao Temer. Nada mais sincero que o discurso de quem vota em nome da família. Claro que não é de todas as famílias. Mas de  suas famílias. O patrimonialismo se caracteriza por processo de apropriação  do bem público a ganância e o desejo de  dar melhor qualidade de vida aos familiares e descendência justificam a acumulação pessoal. Mas,também,vagos são os votos em nome do Brasil. Afinal, que Brasil? O que tem sede ou o que vive da seca? O que tem talher de prata ou o que voltou a passar fome? O dos trens da alegria em Brasília ou o dos trens Urbanos?
O que aconteceu é que uns milionários cansaram de brincar de democracia e pagaram aos deputados para fazer uma estúpida classe média de pato, com direito à camisa amarela da CBF.

Nenhum comentário:

Postar um comentário