quinta-feira, 22 de agosto de 2019

O CÉU DE UM CRIME

"Não se dirá de nossa época que se calaram os poetas" ... e os profetas... #cebsdobrasil

Rudah, havia nele algo parecido com a poeira de um inverno seco, com uma dose de exagero...
Na tarde do segundo dia viu-se o céu se cobria, às 15h,
de uma noite estranha.

Parecia um filtro de fotografia.
Em São Paulo, um filme do apocalipse e se soube, então, serem cinzas...
Rudah, cinzas da Amazônia escorrendo por um corredor no céu.

Foram soprados por todo um continente os restos mortais de um crime, cometido pelo Sr. Presidente.
O homem que anda licenciando, o crime policial/miliciano pra matar.
E o crime fazendeiro/madeireiro pra queimar.
É um criador de cinzas, que não contente em pintar de cinza a arte nos muros multicores, acinzenta o mundo com os restos da floresta.

A técnica é simples: Libera os famintos diabos do lucro
para operarem o trabalho sujo, de riscar os fósforos, incendiando florestas transformando-a em pastos e desertos.

Até alguns dias dizia-se que o país passaria décadas consertando os desastres da corja, e tudo bem, no final a floresta centenária e milenar sendo queimada.
Que vai, não volta, o cinza no céu é sua despedida.

Antes que mais se vá é preciso deter as mãos do fogo e tirar do governo, logo, o mando do incendiário.
Não se dirá de nossa época que se calaram os poetas.
Rudah, não é o apocalipse, e a consequência do voto de alguns!

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