quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

C H I F R E S

Como nenhum ser humano saiu de dentro da toca da cobra com chifres que abriu o desfile da Beija-Flor, transformando a comissão de frente em alegoria que anda sozinha, comecei a pensar nos... chifres.

Olhei pro abre-alas e vi caveira gigantesca e horrenda, de cujo crânio pulava um chifre. Surgiramos navios negreiros, cujo mar era sequência de chifres. Veio um bando de boi bumbá, estes, sem culpa nenhuma, cada um com dois chifres. E vieram se aproximando os peixes...com chifre.Na hora do cardume chifrudo,eu achei que o enredo era uma sacada bacana sobre um Maranhão belzebu,que deveria ser coroada com um Zé Sarney de chifres,pontiagudos, talvez luminosos,a imagem que todo o Brasil tem dele, exceto oMaranhão (exceto?).

Seria versão maligna das terras encantadas,cravejada de cornos,perfeita visão alegórica do mal, lugar onde estes senhores que infestam o noticiário político cabem muito bem.

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