sábado, 7 de setembro de 2019

A independência que queremos




No 7 de setembro comemoramos o dia da emancipação política do Brasil em relação à Portugal.
O 7 de setembro de 1822 foi passo importante rumo a construção da soberania nacional. Como é importante também o 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, visto que não há soberania sem liberdade e cidadania para todos. Mas, luta para constituir o Brasil como Nação, permanece.
Só seremos plenamente Nação, quando os 210 milhões de brasileiros, gozarem de um mínimo de condições dignas de vida.
Quando pedreiros, estando trabalhando, não forem assassinados, por balas assassinas compradas pelo estado.
Quando Caveirões, também comprados pelo Estado, não forem mais utilizados, para derrubar moradias de pessoas pobres, deixando crianças ao relento.
Só seremos Nação soberana quando tivermos projeto efetivo de valorização da Amazônia, com respeito à floresta, aos índios e às comunidades que lá vivem.
Só seremos Nação plenamente soberana enquanto à frente do Brasil não houver uma elite do atraso, que se ajoelha diante da bandeira americana, como faz Bolsonaro.
Só seremos Nação soberana quando voltarmos a ter no poder pessoas comprometidas com o combate à miséria, à desigualdade, ao desemprego, assim como o desenvolvimento cientifico e a garantia universal de acesso à educação. E que assim defendam um projeto de Estado desenvolvimentista.
E, especialmente,  quando pudermos ter um Estado que não destrua, nem abra mão de empresas públicas essenciais à soberania.
Comemorar a independência é reafirmar compromisso de luta para alcançá-la plenamente. E ter clareza das bandeiras essenciais a cada momento.
Tiradentes, Zumbi,Apolonio de Carvalho, Barbosa Lima Sobrinho: presentes.

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