segunda-feira, 15 de abril de 2019

80 T I R O S !!!!



Último general presidente que a ditadura militar (hoje tão elogiada) João Baptista Figueiredo, depois de ter declarado que preferia o cheiro dos cavalos ao cheiro do povo, confessou que "daria um tiro na cabeça" se tivesse que sobreviver com um salário mínimo, e que ia prender e arrebentar quem não aceitasse a abertura política.
Figueiredo, era um oficial  que nem o atual capitão, que além de elogiar os maiores torturadores de nossa História, fala que aqui jamais tivemos golpe militar ou ditadura (o que só  os de cabeças ocas acreditam).
O governador recomenda mirar na cabecinha e apertar o gatilho, um trabalhador (músico profissional e segurança de uma creche-escola) é fuzilado por agentes públicos, do Exército, dentro do próprio carro, acompanhado de toda a família, a caminho de um chá de bebê. Foram 80 tiros, todos agora alojados no coração do Brasil.

A pergunta que  não chega aos ouvidos do governador nem do presidente é:
"Por que interromperam os sonhos?"  Segundo a Polícia Civil, foram feitos mais de 80 disparos, dizem que a família foi confundida com bandidos.
 Atirar antes e perguntar depois. É lógica da guerra.
É só mirar na cabecinha, não é, governador? Mas precisam mirar tanto?
O delegado responsável pelo caso disse:
"Tudo indica que os militares confundiram o veículo com um bonde de bandidos. Mas neste veículo estava uma família. Nele não foi encontrada nenhuma arma de fogo nem outra qualquer. Tudo que foi apurado era que realmente era uma família normal, que acabou sendo vítima dos militares".
Também estavam no carro a mulher, o filho do artista, de 7 anos, uma afilhada do casal, de 13, e o sogro dele, que também foi baleado.
Em nota, o Exército garantiu que os dois abriram fogo contra a guarnição, "que revidou a injusta agressão". A rima  também é involuntária.

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