Sempre começo assim, uma leitura seja ela qual for, nada de vida dura sem grande esforço, alguma coisa que me cause torpor, uma xícara de café, uma corrente na perna, a âncora é meu pé, um abuso que não me deixa. mas não é queixa e, no desenrolar do dia, qualquer coisa que me conforte traz alegria, andar de chinelo com calça larga, música é bom para o ouvido, nem faço a barba, viver nesse mundo de fantasia e me faz ser como sou, o de costume, o de nem tanto falar logo contigo, ficar no meu canto.
Respirar meu novo ar, até que apareça alguma coisa e me tire daqui, daí invento uma desculpa e volto pra ti, seguir seguindo, levar levando e sendo levado, a arte de saber amar a vida nova com quem estar selado, já passam das duas e só vou dormir às quatro.
Um velho preguiçoso desperdiçado, deitar pensando no outro dia vai ser diferente e do mesmo modo continua a sintonia, que venha o próximo, depois e depois como você afirma:
Entre a boa noite e o bom dia, fazer encontro de dois.
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