quinta-feira, 4 de maio de 2023

As trapalhadas.

 




Não é uma comédia, mas uma tragédia. Contada ninguém acreditaria. Temos vários países em que presidentes, e militares envolvidos em tráfico de drogas, em corrupção... Mas eles, exageram na estupidez, como só acreditar em Terra plana não fosse o limite da imbecilidade!

Rudes, sem sutileza, descem ao submundo do crime para obter vantagens, desde rachadinhas até a tentativa de apropriação das joias. Supostamente, ficar com o colar de R$ 16 milhões implicaria vender as pedras preciosas em mercado clandestino, por exemplo.

A falsificação do certificado de vacinação contra Covid, mostrou contatos com um militar que se orgulha, em conversa com o tenente-coronel Mauro Cid, de saber quem matou Marielle.

Cid só não queria que o ex-vereador Marcello Siciliano fosse acionado porque “não é aquele envolvido no caso Marielle?”. O intermediário de contato tão estreito com milicianos garante que Siciliano não tem nada a ver com o crime, embora tenha sido dos primeiros investigados. Bastou para tranquilizar Cid, que não se incomodou, ou se impressionou, de estar conversando com quem garante saber o que todos nós queremos saber: “Quem matou Marielle?”

Esse militar, suspeito de ter participado de diversas atividades ilegais para proteger Bolsonaro. Quer dizer,  há envolvimento com milicianos e mercado clandestino de pedras preciosas. São detalhes exóticos, cômicos, de um governo tóxico. O computador do presidente da República foi identificado como usado na falsificação dos dados no ConecteSUS, sistema do Ministério da Saúde que acompanhar a vacinação em todo o país. Quantos certificados foram  fabricados por essa quadrilha?

Não se pode esquecer que, por trás dessa história absurda, está a criminosa atuação de Bolsonaro como presidente da República, culpado por milhares de mortes ao desincentivar a vacinação pública contra a Covid-19 e ao acusar as vacinas de provocarem efeitos colaterais graves. Para entrar nos Estados Unidos, Bolsonaro mandou falsificar certificados de vacina para si, assessores pessoais, até para sua filha menor. Uma história  para fugir do país antes do final de seu mandato, com receio de ser preso.

A ação da Polícia Federal mostra quem eram as figuras no comando do país. Uma ligação de promiscuidade com ilegalidade, muito vulgar, crimes banais, de gente baixa, mas muito graves,  simbolicamente.

Um presidente da República falsificar documento para entrar noutro país? Impressiona como os militares  e civis próximos a nós se deixaram levar por ele. Militares e civis, estão envolvidos. Como sempre faz, Bolsonaro insinua que, se houve fraude, não foi por parte dele, deixando seu protegido, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid...

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