A ministra Nísia Trindade adotou uma medida corajosíssima e fundamental de intervenção nos hospitais federais do Rio de Janeiro. Para quem não sabe, eles se tornaram feudos da familícia, comandados por flávio rachadinha. Um antro de corrupção porque ele indicava gestores, em conluio com deputados, para se apropriar das verbas enviadas, fazer politicagem, aparelhar os hospitais e, como é praxe, sucateá-los.
Nísia entrou de sola nessa orcrim. Nomeou um interventor para atuar em seis hospitais federais e centralizou as compras no Departamento de Gestão Hospitalar. Anunciou também a contratação de 500 profissionais como forma de reverter a deterioração desses hospitais. Eduardo Paes divulgou matéria sobre isso e aplaudiu.
O Rio (capital) vive um caos na saúde, mais até do que em outras capitais. Vimos o que a corrução fez nos hospitais federais na pandemia quando eles foram imprestáveis para atender às demandas, a ponto de precisar ser montado hospitais de campanha na capital. É o preço de serem há anos o antro de corrupção de flávio rachadinha e aliados.
Em função disso e por não sair liberando verbas adoidado para o quadrilhão, ela é alvo de ataques na Câmara e na mídia oligárquica, aliada no propósito de impedir que o governo dê certo.
Tendo pegado um ministério destruído, com os programas de saúde históricos, como o de imunização, sucateados, Nísia está reconstruindo o SUS. Mas sete anos de golpe fizeram um estrago tão grande que não é em um ano que se resolvem todos os problemas, principalmente porque temos um orçamento de saúde ínfimo diante das demandas de um sistema tão amplo, complexo e universalizado.
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