quinta-feira, 12 de agosto de 2021

O FIM DO TUNEL

 


A derrota de Bolsonaro na votação sobre o voto impresso na Câmara precisa de reflexão cautelosa sobre o momento brasileiro. O projeto é arcaico e reacionário. É a cara das “Bias Kicis” do governo e, claro, do ainda Presidente: o homem morte.

A responsabilidade pelos  crimes por ações e omissões se repetem todos os dias. Ele é  um serial killer, e precisa ser contido. O que temos que pensar é como contê-lo. Não no mundo dos nossos sonhos e desejos, mas com olhos no mundo real.


O projeto (a negaçãoda segurança da urna eletrônica), deveria ser rejeitada por unanimidade, mas teve 229 votos favoráveis. A oposição teve menos votos, apenas 218. Só não passou porque, precisava de 308 votos. Mas o projeto teve maioria dos votos a favor. Essa é a reflexão que precisamos fazer.

Tivessem o presidente da Câmara, o ministro da Casa Civil e mais alguns ministros se empenhado ao máximo para aprovar o projeto, ele seria acatado. 

Os 229 votos favoráveis ao projeto, me dá medo 

do fanatismo, e do messianismo e um governo sem escrúpulos e sem compromisso com o país.

O presidente, sua família e seus cúmplices devem ser negados na próxima eleição. A parada militar, que envergonhou todo o povo brasileiro, ( aqueles que não mugem) fez com que os posts nas redes sociais fossem de piadas. A chacota tem uma força corrosiva, até os bolsominions mais raiz sentiram o golpe.

Os cultores do golpismo e os provocadores da ruptura do sistema merecem nosso desprezo. Claro que existe a hipótese real de sequer se sentirem desprezados. É como imaginar que eles se sentiriam ridículos. Eles não têm a noção do ridículo. Temos que entender, com maturidade, que só nos resta a resistência diária e acolhedora. A luta permanente com humor, poesia e muita política.


A liberdade é uma palavra que o sonho nosso alimenta, não há quem a explique, e ninguém que não a entenda.

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