domingo, 5 de dezembro de 2021

Do riso ao pranto

 




Eu não me adianto, não me basto.

Sou meu eu, meu santo, e agora me guardo e aguardo.

Me cuido, me cedo, sou meu medo, e minha coragem.

Sou eu o motivo de minha viagem, e me levo na bagagem pra que eu descanse, enquanto compro a passagem.

Vou cedo, porque eu não devo chegar até mim muito tarde.

Os que vejo no caminho,

são os motivos pelos quais não me sinto tão sozinho.

Eu não me basto,

mas eu vou comigo, 

pra qualquer canto,

curto,

extenso, 

vasto...

E que venham, quem  quiser dividir comigo o mesmo mundo, o mesmo espaço, a mesma vida!

Nenhum comentário:

Postar um comentário