domingo, 29 de dezembro de 2019

BEM VINDO VINTEVINTE




Sempre gostei dos fazedores de história. Ninguém faz história sem prestar atenção. Ninguém muda o mundo sem prestar atenção. Não gosto dos  desatentos. Não me entenda como um desprezador de gentes. Não é isso. É que o tempo é tão caprichoso que só nos permite escolher alguns acompanhantes. E foi ele mesmo, o tempo, que foi me ensinando a perceber que esses acompanhantes me ajudam a conhecer a paisagem. E a me levantar quando necessário para nela interferir. E me convidam a passear, sem pressa, pelos tempos que me fizeram ser quem sou, quem somos. E estão comigo, em silêncio, ouvindo o sol se despedir.
E a saber retirar a poesia do cheiro da chuva que beija a terra e que alimenta o que nem vemos.

Me ensiman a conjugar o verbo agradecer. Conhecer a gratidão e viver as lágrimas dos cultivadores da esperança , de quem acredita.
A vida será melhor. Os acúmulos de aprendizagens nos ajudarão a errar menos. E, se errarmos, que não seja um erro que traga dor a quem amamos ou a quem deveríamos amar.
E nos perfumemos com a limpeza necessária de quem só quer fazer o bem.
Preparei uns dizeres novos para o ano novo, trarei no olhar visões e lembranças de quem abracei e beijei de olhos fechados.

Seja bem-vindo, 2020, há muita gente esperando por você.

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