quinta-feira, 15 de outubro de 2020

AS RESPOSTAS QUE TODOS NÓS CONHECEMOS



O que aconteceria com um servidor público que,

Durante uma reunião de serviço, se dirigisse aos seus subordinados com xingamentos, palavrões, ameaças e todo tipo de impropérios?

O que aconteceria com um servidor público que, ao vivo, durante uma entrevista jornalística, se dirigisse ao repórter com ofensas, xingamentos, palavrões e todo tipo de impropérios?

O que aconteceria com um servidor público que, de modo contínuo e sistemático, mentisse para o publico atendido por ele?

O que aconteceria com um servidor público que agisse sem o devido cuidado na preservação da coisa pública?

O que aconteceria com um servidor público que, no exercício da função, estimulasse o público atendido por ele a desrespeitar as orientações técnicas e científicas determinadas pela autoridade máxima do seu órgão ou setor?

Todo cargo público exige um decoro para o exercício da função. 

Trara-se de uma questão ética, moral e educacional referente à civilidade necessária ao exercício da função pública. 

O servidor público é um servidor do Estado, e não um servidor do governo. 

E servir ao Estado tem uma carga simbólica extremamente importante, porque é através dos atos do servidor público que a face do Estado se revela para o país e para o mundo. 

O que aconteceria com um servidor público que fosse negligente e imprudente no cumprimento das suas responsabilidades?

O que aconteceria com um servidor público que não agisse em defesa da coisa pública?

O que aconteceria com um servidor público que, no exercício da função de chefia, criasse privilégios para alguns e prejuízos para outros subordinados seus, sob o manto da mesma Carta Constitucional de igualdade e não discriminação?

O que deveria acontecer se tudo isso, e muito mais, fosse praticado por alguém no exercício da Presidência da República?


Nenhum comentário:

Postar um comentário