O que aconteceria com um servidor público que,
Durante uma reunião de serviço, se dirigisse aos seus subordinados com xingamentos, palavrões, ameaças e todo tipo de impropérios?
O que aconteceria com um servidor público que, ao vivo, durante uma entrevista jornalística, se dirigisse ao repórter com ofensas, xingamentos, palavrões e todo tipo de impropérios?
O que aconteceria com um servidor público que, de modo contínuo e sistemático, mentisse para o publico atendido por ele?
O que aconteceria com um servidor público que agisse sem o devido cuidado na preservação da coisa pública?
O que aconteceria com um servidor público que, no exercício da função, estimulasse o público atendido por ele a desrespeitar as orientações técnicas e científicas determinadas pela autoridade máxima do seu órgão ou setor?
Todo cargo público exige um decoro para o exercício da função.
Trara-se de uma questão ética, moral e educacional referente à civilidade necessária ao exercício da função pública.
O servidor público é um servidor do Estado, e não um servidor do governo.
E servir ao Estado tem uma carga simbólica extremamente importante, porque é através dos atos do servidor público que a face do Estado se revela para o país e para o mundo.
O que aconteceria com um servidor público que fosse negligente e imprudente no cumprimento das suas responsabilidades?
O que aconteceria com um servidor público que não agisse em defesa da coisa pública?
O que aconteceria com um servidor público que, no exercício da função de chefia, criasse privilégios para alguns e prejuízos para outros subordinados seus, sob o manto da mesma Carta Constitucional de igualdade e não discriminação?
O que deveria acontecer se tudo isso, e muito mais, fosse praticado por alguém no exercício da Presidência da República?
Nenhum comentário:
Postar um comentário