sábado, 26 de fevereiro de 2022

A ESTUPIDEZ HUMANA EM FORMA DE GUERRA

 


A guerra é uma violência contra a vida humana,

Expressão da nossa natureza imperfeita e difícil de correção. 

Nada justifica a brutalidade da guerra pela ambição territorial de uma nação sobre outra.

A guerra produz destruição, sofrimento, medo, mutilação e morte,

Tornando a vida um mero detalhe, que pode ser suprimida por aquele que detém a maior força. 

Aqueles que declaram a guerra nunca vão para os campos de batalha e estão sempre longe de qualquer risco às suas vidas. Vão para os campos de batalha jovens que não conhecem os seus inimigos, que nunca foram ofendidos por eles, que têm uma vida inteira pela frente, mas que são lançados para matar e morrer por uma causa que não é deles, mas de alguém covarde que se mantém fora do alcance das munições que cruzam o céu, de um lado para o outro, contra alvos certos e incertos, em um ambiente de loucura e tensão que jamais poderá se justificar pela razão. 

A guerra tem som e cheiro característicos: o som das bombas e dos tiros; o cheiro de sangue e de cadáveres. O som dos gritos e o cheiro de fumaça. A guerra, hoje, é sempre uma ameaça planetária e uma ameaça à existência humana, tendo em vista o poderio atômico de algumas nações e a psicopatia de alguns líderes governantes. 

Eu jamais conseguirei entender a produção mundial de armas e os gastos públicos e privados para este fim.

Nós, seres humanos, não fomos criados para a guerra, mas sim para a paz.

A ideia de guerra na mente humana traduz a falência do nosso pensamento, a nossa incapacidade de, pela razão e pelo bom senso, sabermos resolver os nossos problemas e sabermos conviver com as nossas diferenças e diversidades. 

A emoção que conduz as nossas ações deve ser aquela que nos revela como seres possuidores de inteligência e sensibilidade, capazes de amar e de ouvir e compreender uns aos outros. 

Respeitar os limites faz parte da vida em comunidade. A educação para a paz e para a não violência deve ser um princípio universal ensinado desde o berço.

Em toda guerra, os caixões carregam corpos de inocentes. Os verdadeiros culpados, em geral, têm suas vidas preservadas. 

Qual o sentido da guerra? A guerra não tem sentido algum. Não há beleza nas imagens nela reveladas; ao contrário, só há tristeza e ruínas. 

O horror da guerra é o mesmo horror da tortura, o mesmo horror da fome, o mesmo horror do abandono social. 

O mundo está passando rapidamente por muitas transformações econômicas, sociais, políticas, morais... E nós somos a geração escolhida para viver tudo isso. É, portanto, responsabilidade nossa escrever a história e promover as condições para o nosso avanço civilizatório, impedindo qualquer possibilidade de retrocesso. 

Ninguém deve ser favorável à uma guerra. 

Todos devemos ser favoráveis à paz. 

E aqueles que declaram guerra não querem um mundo de paz. 

A guerra é um campo de maldades, um instante em que pessoas se matam sem saber ao certo porque estão ali para lutar. 

Eu quero paz

E não quero fome.

Eu quero amor

E quero vida,

E não quero a morte

Que a guerra traz.

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