Foi uma semana de emoções beirando as fronteiras da razão e da inovação.
Quem desconhecia a diferença entre submarino e submersível, explosão e implosão, aprendeu o essencial com o sumiço. Nada a acrescentar. Imaginar a agonia dos cinco tripulantes encapsulados até a morte é o bastante.
A mim a animalização e desumanização que por aqui é diário prende mais a atenção, mas o espetáculo diário não chama a atenção.
A oferta de um Simulador da Escravidão até recentemente disponível na PlayStore, do Google. Ou na cena que expôs o “homem amarrado” pelos pés e pelas mãos, apesar de já algemado pela PM de São Paulo. A juíza Gabriela Marques da Silva Bertoli não viu “elementos que permitam concluir ter havido tortura ou maus-tratos, ou ainda descumprimento dos direitos constitucionais assegurados ao preso”. Ou a exposição do deputado negro Renato Freitas (PT-PR), escolhido a dedo — “de forma aleatória”, segundo a Polícia Federal — para ser escoltado diante dos outros passageiros de um voo Foz do Iguaçu-Londrina. A revista a que foi submetido nada encontrou. Ou ainda na horrenda constatação de uma mãe, : sua menina de 5 anos ganhara uma banana de um coleguinha pré-escolar. Ou ainda....
Essas, sim, são fatos que deveríamos discutir, pautar, postar, para que o Brasil conquiste, forme uma sociedade.
Deixemos as profundezas do mar aos aventureiros individuais.
Parabéns, mais um texto brilhante.
ResponderExcluirEdison Magalhães Dotta.
Sábias palavras!!!! Temos tanto aqui pra nos preocupar!!!
ResponderExcluirTexto maravilhoso!!!! Parabéns!!!!