segunda-feira, 4 de abril de 2022

O Brasil de volta

 



O país precisa, mais do que nunca, de ações afirmativas de todos nós. A perplexidade pela mediocridade do momento brasileiro, com a angústia da volta do país ao mapa da fome da ONU, do qual tínhamos saído em 2012. E, claro, o constrangimento de termos, ainda no meio deste caos obscurantista, 30% dos brasileiros apoiando o governo fascista.

A revolta, a sensação de um desânimo no meio do desastre pelo qual passa o Brasil em todas as áreas: cultura, saúde, economia, educação, segurança, tudo enfim. A resistência que nós pretendemos é pra fazer um Brasil feliz de novo, em vencer o atraso, em afago e em afeto, um aconchego no fundo do poço, dar as mãos na beira do precipício e não deixar ninguém sozinho. Para reagir aos bárbaros, é necessário revelar as atrocidades. Não há como enfrentar esses ratos que saem diariamente do esgoto sem se expor ao cheiro putrefato.

O deputado bolsonarista que foi à Ucrânia fazer turismo sexual, pois as ucranianas seriam "fáceis porque são pobres", outro escândalo ocorreu no meio do bolsonarismo raiz. Um vereador desse grupo, com 23 milhões de seguidores e o terceiro mais votado — 60.326 votos no Rio de Janeiro —, foi filmado aparentemente aliciando uma menor em troca de um sanduíche. O mesmo vereador que é acusado de assédio moral e sexual por ex-funcionários. Tudo merece apuração, claro.

Ao mesmo tempo, o ministro da Educação caiu por corrupção depois de o Presidente afirmar que "botava a cara no fogo" pelo infeliz. Mas Bolsonaro não cumpriu a promessa, pois, como a cara dele é de pau, teria virado cinzas. Por isso vamos esquecer a ideia do brasileiro cordial. É necessário encarar de frente, e com vigor, esses hipócritas e canalhas. É preciso nos lembrar do acinte de ter o ex-ministro Milton Ribeiro autorizando a distribuição de bíblias com fotos dele. Não existem limites para esse grupo!

Mas, na verdade, uma sensação que me domina: é chegada a hora de termos o Brasil de volta. Um país que acolha a todos e que nos faça ter a certeza de que vale a pena lutar por um mundo melhor, e  continuar incansável, lutando por um Brasil mais feliz e digno.

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