domingo, 3 de abril de 2022

Delicia de natureza

 


Antes fosse somente calafrio, desses que passam logo e não deixam marcas nem vazio, mas é  mais que isso, é febre.

Está denunciada no  olhar vadio.

Apura os meus instintos,  sinto o cheiro e o gosto do cio.

Delicia de natureza, do lugar de estar no outro.

Poema com gosto de mel, de aroma norteando o meu desejo, de estar trocando essa temperatura que aumenta gradativamente com os desejos, que junto ao pulso, ruma as contrações ao jorro do gozo de estar fluindo a mesma busca.

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