Então me virei, rindo.
Você me puxou pela mão e, num gesto rápido, te roubei um beijo quase cínico.
Não fosse a estranha sensação de ter passado tanto tempo e tempo nenhum, 24 meses que pareceram segundos sem tuas mãos me segurando de volta.
Entre saliva e suor, a despedida jamais existiu.
Foi preciso navegar no sentimento conhecido, pra me lembrar que amar você é verbo transitivo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário