quinta-feira, 13 de maio de 2021

Terão vergonha de nós!

 


Se não barrarmos Bolsonaro hoje, já, nossos filhos e netos vão preferir não ter seus próprios filhos e netos, para não legar a eles a nossa covardia. Como nos acostumamos a morrer ou a assistir a outros morrerem?

Seremos capazes de barrarmos o genocída? Eu não tenho dúvida de que a resposta que daremos a essa pergunta é a mais importante da nossa geração. Nenhum outro momento da vida de quem hoje está vivo, tenha a idade que tiver, é mais importante do que esse! O que estamos vivendo definirá a vida de cada um, mas não definirá apenas a vida. Definirá também o nome que deixaremos pros nossos descendentes. Livros e filmes vão contar esse momento em que o homem chamado Jair Bolsonaro executou o plano de disseminação do vírus, para promover o que chamam de imunidade de rebanho. Esse extermínio já aconteceu. E já tá perto de matar meio milhão de brasileiros. 

Hoje nós todos somos marcados de guerra. Hoje nós todos só podemos pedir perdão aos nossos filhos e netos, especialmente pra geração de crianças órfãos e órfãs, que foram condenadas a viver sem pai e sem mãe, em famílias empobrecidas por essa falta. 

Só podemos pedir perdão pelo imperdoável. Mas temos ainda uma chance: a de evitar outras centenas de milhares de mortos. Se não formos capazes de barrarmos Bolsonaro agora, se barrar Bolsonaro não se tornar causa comum de todas e de todos os brasileiros, em breve teremos que viver com nossa cabeça baixa. 

Nossos filhos e netos se recusarão a usar o nosso nome, como fazem hoje os descendentes de alemães que colaboraram com o nazismo. 

Se não barrarmos Bolsonaro hoje, já, nossos filhos e netos vão preferir não ter seus próprios filhos e netos, pra nãotransmitir a eles a nossa covardia. 

Barrar ou não Bolsonaro hoje, para impedir que ele siga nos matando e ao povo brasileiro, e o próprio país, vai definir o que somos e o que será o Brasil das próximas gerações. 

Esse é o momento mais importante das nossas vidas! 

E vale lembrar: a omissão é uma forma de ação. 

A pergunta é: o que você vai fazer? Lembre-se: o um só conta como um. Só juntos seremos capazes de barrar a mão do assassino e seu governo genocida. Nós precisamos ser capazes de barrar nossa própria morte”.

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