quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Eu vivo a esperança

 




Eu vivo a esperança 

De um país sem mentiras,

De uma nação aonde todos possam se expressar livremente,

Sem medo de sofrer alguma agressão injusta

E com a certeza de que as nossas diferenças não fazem de nós inimigos.

Eu vivo o sonho de um um SUS fortalecido, de escolas públicas de qualidade para todos

E de poder andar por aí em segurança, sabendo que os meus filhos terão um futuro melhor do que o meu.

Eu vivo a ansiedade da espera, da chegada de um tempo em que o amor será muito mais do que somente uma palavra de ordem, mas um sentimento fraterno entre todos nós. 

Eu vivo a angústia de não saber se as pessoas estão entendendo o momento de agora,

Da importância de apontarmos o caminho para as mudanças tão necessárias agora.

Eu vivo a expectativa de uma Era de lucidez e consciência, em que  cegueira fundamentalista deixará de existir.

Eu vivo a infeliz experiência de assistir um psicopata praticando tantas maldades,

Em meio à tanta crueldade oriunda de uma mente perversa e manipuladora, que faz da tortura, do sofrimento e da morte as suas bandeiras políticas em uma República de famintos.

Eu sinto vergonha da ignorância moldada em forma de motociatas,

Da brutalidade de uma gente que não se importa com ninguém, a não ser com eles mesmos.

Eu sinto tristeza, mas me refaço na alegria

De que daqui a alguns poucos dias o amor e a paz estarão de novo anos guiar.

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