quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

A PRIMEIRA VEZ QUE ELA ME ABANDONOU



 Oi, 2021!  ( Carta aos arqueólogos )      

Tudo bem? Espero que ótimo. Quero te avisar que não há nas últimas décadas uma expectativa tão grande para a chegada como é o seu caso.

Já devem ter te falado que o seu antecessor foi para a maioria uma dureza, com muitas perdas, principalmente.

Foi o ano do “pisou no freio real!” E com a dificuldade dos homens de entenderem seus erros, foi inevitável.

Por isso, você precisa acelerar! Desculpe a gente criar tanta expectativa sobre você, mas isso também é inevitável.

Temos pressa. Pressa por vacina, pressa por viver sem paranóia, por abraços voltarem a ser expressão de amor, e não risco!

2021, queremos da sua nobreza, misericórdia para aqueles que insistem em não aprender a lição, pelo simples fato de que se não tiver clemência com os “negacionistas”, vamos pagar também.

Aqui, ainda no restinho desse “vinte-vinte”, sabemos que a gente praticamente não entendeu muita coisa sobre escrever a história e suas dores.

Continuamos castigando e mexendo no meio-ambiente, a desigualdade social é absurda, o radicalismo e legitimação do ódio ainda acontece... Mas poxa, dá um alívio aí!

A gente aqui vai seguir tentando melhorar, mas coloca um ponto final nisso.

A gente por fim, entendeu que o ser humano necessita do outro. Não há felicidade sem criação de laços.

Querido, você tem 12 meses para ser também inesquecível. E olha que a tarefa que basta é ser um pouquinho legal... Você vai arrebentar!

Vem, vem que eu não vejo a hora de você chegar e trazendo ela com você! Ela me faz muita falta, é paixão antiga, desde a adoleçência! 

Quem? A esperança, essa moça que pela primeira vez, me abandonou.

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