sexta-feira, 22 de julho de 2022

Sem medo. Sem susto. Sem raiva.

 

“Eu não tinha estas mãos sem força. Tão paradas e frias e mortas. Eu não tinha este coração que nem se mostra. Eu não dei por esta mudança. Tão simples, tão certa, tão fácil: Em que espelho ficou perdida a minha face?” Cecília Meireles.


É cansativo repetir que o presidente é um inepto, um réptil. No entanto, agora, mais do nunca, precisamos dizer, ele é um sujeito de quinta categoria. Na reunião com embaixadores ele mais uma vez, expôs o país ao ridículo, dessa vez, um ato oficial. Com carimbo de ridículo. Com selo. Que tristeza. Um governo orgulhosamente patético. 

Ele não quer somente envergonhar o país, ele tem uma estratégia de preservação do poder, e a explora. Tudo é planejado. Ele faz  provocação, barata e vulgar, mas destinada ao seu gado domesticado. Os bolsonaristas convictos, orgulhosos da própria ignorância, e os dinheiristas, que assaltam a Pátria. Não há limites em nenhum dos dois grupos. A ignorância, o poder e o dinheiro dessa espécie humana, às vezes nem tão humana. Vivemos um golpe em movimento. Um golpe diário, na consolidação da mediocridade, na potencialização do ridículo, na cultura do estúpido, que é a marca dessa barbárie. Vai se afirmando nas pessoas que consideram normal tanta hipocrisia, que não se assustam com a reunião absurda do presidente da República com os embaixadores.  Eu falei pra mim mesmo, também de maneira orgulhosa e inútil: o presidente da República é um serial killer em matéria de crime de responsabilidade. Nunca na história de nenhum país democrático uma quantidade de crimes de responsabilidade  fartamente documentado. Tem quase 200 propostas de impeachment dormindo na presidência da Câmara dos Deputados.

O Brasil precisa sair do fundo do poço. Não cabe ao presidente Lula, se eleito dia 2 de outubro, no primeiro turno, como espero, lidar com essa escória. É preciso reconstruir o país. Olhar e cuidar dos 33 milhões de brasileiros que passam fome. Dos 158 milhões com insubsistência alimentar. Dos 500 mil que vivem nas ruas. Dos milhões de desesperançados. Juntamente com os que têm fome de cultura, de justiça social, de arte, de alegria.

Vamos ser felizes de novo e deixar os medíocres terem o fim que eles merecem: o esgoto do mundo, na sarjeta que eles se lambuzam e se sentem em casa. Vamos reconstruir o país. Com justiça social e igualdade. Vamos fazer do Brasil um país possível de ser feliz de novo. Sem medo. Sem susto. Sem raiva. É mais do que necessário dizer: basta!

 

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