… Líquido!
Liquido!
O que era vívido
Deixou de ser vivido.
Só a dor e o terror.
A morte – do outro –
É a semântica da alma apodrecida.
Ignoro uma existência diferente.
Trata-se de vida a ser banida.
O não-ser que também sente.
Sentimento e não-sentimento.
Sujeito e não-sujeito.
Coração remendado com cimento.
Um hipócrita.
O fascista líquido
É de morte e crueldade;
Abnega a liberdade.
Mas seu diferencial
É a vulgaridade.
É pornográfico até no roubar.
Aplaude com deboche a banalidade.
Patriota?
Só fingimento no falar,
Como homem de família
Que esconde a perversão
De seu coração com poucas verdades.
E é o zurro fútil.
Mas é tão útil
Ao sistema de avessos;
Ao anti-sistema
De incompetências e tropeços;
De fome,
Doenças
E dor…
Terror
Terror
Terror
Não visto por tantos
Porque quem
Segue
É cego
E tem no baixo ego;
A mesma vulgaridade;
A mesma maldade
Que seu ídolo pornográfico;
Que seu líder tão vil…
Desperta, Brasil!!!
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Esse poema é para você, CRISTÃO ou ateu, que ainda segue cegamente o Bolsonaro.
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