quinta-feira, 14 de julho de 2022

PÁTRIA ADOECIDA

 




O meu corpo sente o adoecimento de um país que fez a opção errada de um dia eleger alguém simpatizante das armas e da violência; inimigo da paz, da ciência  e da democracia.

A minha alma sente os efeitos negativos desse equívoco histórico da nossa gente na última eleição. 

Não reconheço mais o meu país e me surpreendo todos os dias com colegas identificados com o discurso de ódio e mergulhados no abismo das fake news.

Jesus Cristo anda sendo rotulado como simpatizante da barbárie por uma gente fanática e cega pela ignorância e estupidez.

Os livros passaram a ser esquecidos e o "conhecimento", agora, se dá pelas redes sociais. 

Há muitos psicopatas no comando dessa lógica perversa de olhar o mundo. Há muita gente corrupta e má dirigindo essa nação. 

Procuro manter minha saúde mental escrevendo versos que viram poesias. Procuro manter a esperança querendo acreditar que "em breve uma mudança vai acontecer".

Eu choro as mortes provocadas pelo  irracional, as perseguições ideológicas, o abandono de tudo aquilo que nos é precioso como humanidade e o desprezo aos nossos direitos sociais. 

Somos uma pátria à deriva nas mãos psicopatas de alguém. 

Mas, hoje, eu sei que não sofro e choro sozinho.

Hoje eu sei que isso tudo vai passar. 

Porque saberemos agir e teremos a coragem de tomar a direção de volta para as nossas mãos. 

Conduzir nosso país de volta a um ambiente político de paz, com políticas públicas sociais e econômicas que visem o bem-estar social de todos, onde a justiça seja um princípio a ser efetivado e onde o amor possa finalmente guiar o nosso caminho  porque amor é contagioso, porque o afeto é ato revolucionário!

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