Lá fora o frio, e o vento bate em meu rosto
Tempos cinzas de junho e na mesa o vinho derramado
Tanto orgulho que pulsa no meu pulso
O remorso das palavras
Que não digo
Mesmo na luz não há quem possa
Se esconder do escuro
O caminho, o vento, a voz
No filme ou na novela
É o disfarce que revela o bandido
Meu coração cheio de amor e deserto
Dança a minha alma desarmada
Peço só ao sol que brilha
Que o mar não seja uma armadilha
Como a íris dos teus olhos
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