sexta-feira, 1 de julho de 2022

PEÇO AO SOL QUE BRILHA.

 


Lá fora o frio, e o vento bate em meu rosto

Tempos cinzas de junho e na mesa o vinho derramado

Tanto orgulho que pulsa no meu pulso

O remorso das palavras

Que não digo

Mesmo na luz não há quem possa

Se esconder do escuro

O caminho, o vento, a voz

No filme ou na novela

É o disfarce que revela o bandido

Meu coração cheio de amor e deserto

Dança a minha alma desarmada

Peço só ao sol que brilha

Que o mar não seja uma armadilha

Como a íris dos teus olhos

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